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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Conversas com Raquel

Eu e Raquel fazendo atividades...
Raquel falando com o desenho dela: eu vou dar beijo e abraço e prometo que vou comer tudo vó.
Eu: Com quem você está falando Raquel?
Raquel: Com a minha vó.
Eu: Qual vó?
Raquel: A vovó Déda.
Eu: Você sabe onde a vovó está?
Raquel: No céu. Mas eu vou plantar um pé de feijão pra gente ir lá em cima. Daí eu vou dar um beijo e um abraço. Você vai comigo mamãe?
Nessas horas os olhos enchem de água.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Conversas com Raquel

Mãe, eu sonhei um monte hoje.
"É filha, com o que você sonhou"
Um sonho bem bom. Com um monte de gente que eu gosto.
"Quem estava no sonho filha?
Você, o papai, o El, a Tia Déia... quem mais faz parte da minha vida mãe?"
A madrinha, o padrinho, o Afo, a Tia Lua, o Vovô Reni, o Tio Rafa, a Amabile....

ELA CONCORDOU COM TUDO E REPETIU E AÍ ACRESCENTOU:

A Salinha...(Sarah, a priminha)

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Conversas com Raquel

Conversando com Raquel:
"Mãe, que cheiro bom é esse?"
De bacon filha.
"Eca, eu não gosto de bacon."
Bacon com couve filha, fica muito bom.
Na hora do almoço:
"Mãe, eu adoro couve. O que é isso na couve mãe?"
Bacon filha. Prova um pra ver se você gosta.
"Hum, agora que eu tenho três anos, eu adoro bacon"
...todos os pedaços de bacon sumiram da couve.

Conversando com Raquel..
"Mãe, as pessoas não gostam de morar sozinhas...O Afo, agora mora sozinho... a Vovó Déda foi morar lá com o Papai do Céu.. aí agora a Tia Lua e a Bel que cuidam do vovô!!!




sábado, 23 de maio de 2015

Para vovó

Quero dizer pros meus filhos que vovó amava tanto vocês que a palavra muito não cabe para expressar o amor que ela sentia.
Que vovó adorava fazer sopinha, feijão, café, sagu, salada de tomate só para agradar vocês;
Que ela brincava muito com vocês.
Ela adorava fazer bolinha de sabão junto com vocês;
Foi a vovó que mostrou Patati Patata pra você Quel;
Vovó tinha muitas frutinhas fresquinhas, direto do pé na casa dela;
Vivia dando presentinhos...quando ela não comprava, sempre dava um jeito que alguém comprasse pra ela dar;
Vovó era muito feliz e quando vocês estavam perto, ela ficava radiante.
Ela aprendeu esse lance de internet só para poder ligar pelo computador e poder ver vocês pela câmera...
Ela adorava praia e peixe e sol...
Vovó era bem festeira.
Vovó Déda, tinha muitas flores na casa dela... e você Quel, vivia querendo arrancar todas...
Tinha na casa da vovó um pé de tomatinhos... e você Raquel, tirava todos e se deliciava com eles depois que vovó os lavava pra você...
Ela sempre fazia um suquinho natural...
Mesmo com as unhas impecáveis ela fazia questão de trocar as fraldas dos dois...
Vovó era a pessoa mais feliz desse mundo e meus filhos,
Ela fazia bolinhas de sabão, mesmo quando já era díficil sair de casa... ela fazia as bolinhas da porta mesmo... Raquel corria e dava gritos de alegria e depois o El ficava sentadinho na porta querendo pegar com as mãozinhas...
Ela foi a melhor avó que vocês poderiam ter tido e tiveram.
Agora vovó é uma estrelinha no céu.

Ps: Samuel... tem mais fotos com a Raquel pois mamãe não conseguiu achar ainda onde guardou as suas fotos...







sexta-feira, 13 de março de 2015

Descobertas mágicas

Raquel tem feito muitas descobertas. Todo dia é dia de muitas coisas novas e divertidas.

Domingo passado, dia 8 de fevereiro de 2015, ela aprendeu a pedalar sozinha. Foi uma grande festa

na casa do Afo. Ficamos muito felizes. Essa coisa de um dia a pessoinha não saber fazer algo, ser a

coisa mais difícil do mundo e no minuto seguinte saber fazer, é lindo e surpreendente.



Ela vira e mexe faz escândalos na aula de natação. Hora não quer entrar, hora não quer sair. Hora

não quer tomar banho. Sempre faço uma cara de brava, de irritada... aí ela pede desculpas e diz

“Diculpa mãe, diculpa, não vo mais obedece (querendo dizer desobedecer).



Samuel já engatinha por tudo. Uma hora só se arrastava no chão, em outra sentava, agora

engatinha e agora aprendeu a ficar em pé no berço. Vamos nós final de semana baixar o berço para

não ter problemas para os pequenos.



Raquel agora, pede pra assistir desenho na cama todo dia antes de dormir. Mama e dorme

assistindo algo.



Hoje no carro, eles fantasiados para a festa de carnaval da escola, ela pediu pra que eu fosse na

festinha dançar com ela. Falei que precisava descer do carro para ir comprar uma fantasia pra mim.

Jardel: que tipo de fantasia a mamãe vai usar? De princesa?

Raquel: De buxa!!!

Eu: De bruxa?

Raquel: de buxa malvada.




Mãe, eu quero pastel!

Eu: Tá bom filha, vamos comprar.

Raquel: Mãe, eu quelo pastel de carne que eu vou ajudar a fazer.

Eu: Você vai ajudar a mama~e então, porque você é minha chefe né?

Raquel: (brava) Não sou chefe mãe, sou quiança (criança)



Mãe, quelo ir com você no BGE.

Toda vez que chega comigo no IBGE, ela fala pro portão as palavras mágicas para abrir o

portão.”abe potão!” e o portão abre

“fecha potão” e o portão fecha e ela fica mega feliz por ter tido suas palavras mágicas atendidas.



A gente comendo o pastel que ela fez.

Raquel: não gosto de azeitona mamãe.

Eu: tá bom filha, dá pro papai que ele adora.

Raquel: Né papai que quando você tinha dois anos (mostrando com os dedinhos) você também não

gostava de azeitona?

Jardel: é, quando eu tinha dois anos eu não gostava, mas quando eu tinha 3 aninhos, igual você, eu

comecei a gostar de azeitonas.

Raquel: hum...(coloca uma azeitona na boca) agola eu gosto de azeitonas.

Palavrinhas Mágicas!


Adadadadaada
Mãmãmã
Bababababa
Ahhhhhhhhh
Babadada

Raquel admirada:

Mãe!!! O El tá falando!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

...escolinha...trabalho...febre...

Voltei a trabalhar. Ufa! Pensei comigo que seria um período calmo essa volta. Não foi e não está sendo. Quando pensava em voltar ao trabalho, sempre me dava uma dorzinha no coração. Poxa, ficar longe do meu pequeno. Falo mais especificamente do Samuel, pois como Raquel já vai pra escolinha, já passei pela fase mais sofrível de afastamento dela. Mas Samuel, é um bebê. De 8 meses, mas um bebê. Sei que muitos dos bebês vão pra escolinha com 3, 4 no máximo 5 meses. Mas ok, é o tipo de coisa que não me consola., pois nenhuma das idades é a ideal. Quando seria a ideal pra se separar de um bebê? Eu respondo com absoluta confiança que a escolinha é ótima para a criança. Mas tem de ser numa doze equilibrada. Acredito que com 1 aninho o bebê ir meio período para escola é o ideal. Assim ela tem a estimulação que em casa não sabemos dar e também convive com outras pessoas. Lá pelos 2 anos ir umas 6 horas no máximo seria o sonho.
Raquel foi a primeira vez para escolinha com 10 meses. Foi em período integral de umas 10 horas. Na época a gente deixava ela perto de casa. Achávamos que seria melhor, pois se acontecesse algo, algum dos parentes poderiam nos ajudar com a logística. Na prática, Raquel ficou muito doente durante 1 mês direto. Dos 30 dias de escolinha deve ter ido uns 12. Acabou tendo meningite bacteriana. Não estou afirmando que ela adquiriu a meningite na escola. Mas os frequentes quadros de viroses e afins contribuiu para baixar muito a imunidade dela.  Tiramos ela da escola, saí do trabalho por um ano, graças a uma licença sem remuneração e aproveitei muito esse tempo a mais só com a pequena. Neste período de 12 meses ela ficou doente apenas duas vezes. E as duas foram em viagens para lugares muito quentes.
Quando a pequeno retornou pra escola no ano passado, perdi as contas de quantas vezes Raquel ficou doente durante o ano. Sério, deve ter sido umas 15. Um dos pediatras que cuidava dela sempre se referia as creches como "almoxarifados". Imaginem o motivo da comparação, né? Ele também dizia que o tempo ideal pra criança ficar nesses locais realmente é de apenas 6 horas. Mas como somos um casal em que os dois precisam trabalhar, não podemos contar com ninguém da família pra ficar com eles durante um tempo do dia, acabamos tendo que deixá-los o dia todo. Agora onde eles ficam, é mega perto do trabalho. Achamos que assim podemos curtir mais os pequenos no trajeto de ida e de volta e eles acabam ficando uma horinha a menos no almoxarifado.
Raquel adora a escola. Os amigos. As profs.
Samuel, começou a adaptação na semana passada e adivinhem? Já está no antibiótico. Sério, isso me faz muito querer mudar minha estrutura pra conseguir ficar com ele. Por enquanto ainda não posso. Mas esse sentimento de saber que você está fazendo algo por ser o mais indicado por falta de opção é foda. A melhor opção seria ele ficar só meio período. Sei que hoje, eu me sinto bem com aquela pulguinha que fica fazendo você pensar em como mudar a situação. Ainda não sei como. Tudo bem, toda criança que vai pra escola adoece. Mas de novo, não quero ficar comparando com o pior...vamos esperar ele melhorar e voltar pra adaptação para vermos como o organismo dele vai responder.
Outro dia, li alguma coisa sobre estenderem a licença maternidade para 1 ano. Sério, eu acho que isso faria um bem danado pra todos. Pros bebês que teriam o aconchego e cuidados da mãe e adoeceriam menos; pras mães, que curtiria mais esse 1 aninho, onde tudo ocorre tão rápido e também para o empregador que gastaria menos com afastamentos das mães que acabam tendo que dar atenção aos seus pequenos.
Esse primeiro ano de vida é tão mágico e assustador. Um dia você acorda com um bebezinho nos braços. No dia seguinte ele já se vira de um lado para outro.. dois dias depois ele consegue se apoiar sem a sua ajuda... uma semana mais adiante ele rola pra todos os lados... dois minutos depois ele senta sozinho e você diz: "nossa, ele sentou sozinho"... um mês adiante ele engatinha correndo por todos os cantos da casa...e com um ano de idade ele já caminha. Se eu estiver trabalhando em período integral eu ainda vou ver um pouco desses momentos... mas sei que vou ver só os pedaços... isso me deixa meio frustrada.
Aliás, ser mãe é se frustar com coisas que para os demais pode parecer besteira. Mas pra gente, é tão crucial ver nossos filhos bem, que quando eles adoecem estando longe dos nossos olhos, essa frustração parece ter o peso da culpa também. Afinal, na nossa cabeça, se estivesse conosco não adoeceria, pelo menos não com tanta frequência. Se estivessem pertinho, ajudaríamos a dar os primeiros passinhos e as primeiras palavras certamente seriam relacionadas a nossa convivência.
Mas, a vida segue. Com trabalho, escolinha, casa pra cuidar e todo o resto do mundo que nos circunda.  Vamos aguardar novos capítulos felizes dessa nossa nova fase.