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sábado, 29 de novembro de 2014

Seis meses de muita emoção.

Ufa, o tempo voa! Quando a gente se dá conta o pequeno grande bebê aqui de casa já está com seus seis meses. Todos meses lindos. Tenho dormido pouco nestes meses, mas tem valido demais da conta. qdo acordo de manhã e escuto um resmunguinho no berço do quarto do Ele vou lá para dar bom dia para esse querido, sou recebida com um lindo, mas lindo sorriso. Ele se abre todo. Samuel é um bebê abençoado. Com tanta luz e alegria que por onde passa deixa todo mundo sorrindo.

COISAS BEM LEGAIS DESSE MEIO ANO:

Raquelzinha acorda e pede todos os dias para ver o irmão. Nós por precaução, colocamos um portãozinho na porta do quarto do Samuel. Criança é uma caixinha de surpresas. Ficamos com receio de ela tentar pegar o mano no colo e acabar derrubando sem a gente notar. Outro dia ela acordou antes de nós (coisa normal) e foi pra porta do quarto do irmão. Depois de um tempo ela veio me chamar pra dizer que queria ver o pequeno. Quando cheguei no corredor vi que ela tinha colocado um banquinho na porta e estava tentando pular o portão pra dentro do quarto. Uma verdadeira espuletinha.

Acho lindo a relação dos dois. Ela demonstra um grande carinho pelo pequeno e adora conversar com "melor amigo do mundo" dela. Samuel já interage com Raquel. Ela adora fazer gracinha pra ele rir e quando ele abre o sorrisão, ela cai na gargalhada hiper feliz.

Samuel já rola pra todo lado. Quando fica de bruços querendo engatinhar, Raquel fica toda eufórica.Ela aguarda ansiosa o dia em que ele saia correndo como cachorrinho atras dela.

Falamos para ela que Samuel não tinha dente e sendo assim não podia comer. Foi o modo de fazer ela entender que não poderia dar nada pra ele comer e que ele também não iria junto com ela para a escolinha enquanto não tivesse dente. Ela entendeu super bem a mensagem. Falava pra todo mundo que o El não tinha dente. Que só mamava no peito.

Samuel tem agora, dois dentinhos lindos.

Se Samuel chora demais, Raquel pergunta "Por que o El tá cholando mãe? "Mãe, ele tá com fome. Dá mama pra ele"

Raquel pega suas bonecas e por vezes faz de conta que está dando mama no peito pra elas.

Enfim, um resumo de coisas mega legais que esses dois tem nos proporcionado neste meio ano.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Aleitamento exclusivo.

Sabe que esse assunto de aleitamento exclusivo deveria ser mais difundido. Com Raquel, o antigo pediatra, recomendou a começarmos com frutas, sucos, chás e água com 4 meses. Como fiz isso com ela, achei que seria o mesmo com Samuel. Conversando com a pediatra dele, a Drª Caroline entendi que realmente nosso pequeno não precisa de nada além do meu leite até os 6 meses.

Tudo que Samuel precisa está no meu peito, pronto, na temperatura certa, com os nutrientes adequados, com os anticorpos que ele precisa. E ainda é prático e de graça.


sábado, 27 de setembro de 2014

Varinha mágica

Quando a gente se torna mãe, nosso mundo vira de ponta cabeça.  Quando alguém nos diz antes de pensarmos em ter filhos, que só vamos entender determinadas coisas depois que vivenciarmos a maternidade, a pessoa tem certa razão no que está falando.

O fato é que ser mãe é com o perdão da palavra, foda!. Não é um mar de rosas, não é um paraíso perfeito, não é só propaganda bonita no dia das mães, é realmente foda.  Não estou dizendo que é ruim. Não estou dizendo que é o fim do mundo. Só estou mencionando o quanto é foda viver a maternidade.

Ela nos traz um misto de emoções.  Tudo bem, antes você também vivenciava um mundo de emoções. Mas agora esses sentimentos dizem respeito ao que você sente não só pela sua própria pessoa. Seu ego agora deu espaço também para outros coraçõezinhos. Você agora sente pelo outro. E sente com tanta intensidade que isso te tira totalmente dos eixos. Sim. Você agora ama sem limites. Você chora por qualquer comercial que envolva uma história entre pais e filhos. Sua paciência é testada um milhão de vezes ao dia. Aliás seus testes de paciência vão se tornando cada dia mais difíceis, pois a criaturinha que você tanto ama sabe exatamente como testar seus limites ( ex: na hora de ir pro banho, na hora de comer algo que faz bem, na hora de tomar um remédio, na hora de colocar a roupa, na hora de sair do banho....) Nunca em toda nossa vida a gente vivencia tanto o sentimento da dúvida. Ficamos em cima do mura sem saber se pulamos para o lado de levar ao pediatra certo, de dar ou não antibiótico, se a homeopatia realmente funciona, se a escolinha é adequada para seu filho, se estamos dando brinquedos demais ou de menos, se estamos dando os exemplos certos, se podemos deixar assistir ou não determidado desenho, se saímos de casa com eles resfriados, se podemos voltar ao trabalho ou dedicamos nosso tempo para os primeiros anos de vida dos pequenos...

Muitos 'SES" que nos fazem por vezes entrarmos em um certo colapso nervoso. Precisamos recorrer desesperadamente as vivencias de outros pais para percebermos que não somos os únicos neste barco.  A maternidade (paternidade) nos absorve de tal maneira que por vezes não conseguimos fazer o que sentimos vontade. Quando notamos perdemos a hora de ver tal programa, de ir ao teatro de encontrar determinados amigos. Não dá pra se comprometer a longo prazo, pois a gente de fato não sabe o que vai ser do dia que planejamos dar uma saidinha com os amigos pra conversar e tomar uma cervejinha.  Por vezes, bate um sentimento de isolamento. Você sem querer se isola dos demais e os demais sem querer se isolam de você; Complicado de explicar, foda de vivenciar.

O fato é que mesmo me sentindo tantas vezes com vontade de fazer algo, com medo das escolhas que fiz para meus filhos, do cansaço depois de dias sem dormir eu agradeço imensamente pela oportunidade de ser mãe. Não existe coisa mais forte. Não existe experiência mais instigante e que nos alimenta todos os dias com desafios e muitas recompensas. Sabe o cansaço que mencionei acima? Ele não desaparece, mas você tira energia de algum canto de você e quando vê está brincando com seus filhos, mesmo com os olhos fechados. Aquele sentimento de estar perdendo algo lá fora, vira fumaça quando você ouve um "mamãe, amo cocê". As fadas das histórias que você conta para ses filhos te emprestam a varinha mágica delas e você vira a princesa dos seus filhos e no final do seu dia, mesmo estando exausta, percebe que tudo foi "feliz para sempre" simplesmente por você estar compartilhando sua vida com outros seres que ao descobrirem o mundo te ensinam a rever o seu próprio mundo.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Conversas com Raquel


Raquel: Mamãe, cocê (você) tá dodói?
Eu: Tô sim filha...
Raquel: Ahhh, eu cuido de cocê mamãe!
Eu: Ah, que bom filha, que você cuida da mamãe...
Raquel: Eu so fote mamãe!
Eu: Você é forte?
Raquel: So fote que nem o papai!!!

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Primeiro dia dos Pais [Post do Jardel]

Nossa bebezinha esta crescendo. Hoje participei pela primeira vez de uma destas apresentações de dia dos pais, promovida pela escolinha. Meu olhos quase suaram quando aquela turminha entrou. A Quel era a maior de todas, para variar. Fizeram uma dancinha, alguns choravam, outros correram de medo e teve alguns ainda que não fizeram nada.

Minha princesa não. Ela dançou certinho a coreografia (Orgulho hehehe, falei aquela lá é a minha). E no final correu para me abraçar.

"Papai, eu te amo você", ela disse.

E o pai bobo esqueceu de gravar, de tão vidrado que estava com tudo. Bem, pelo menos ficou na retina e na memória. Nunca vou esquecer.

Te amo você também princesinha Quel.

Aproximadamente 480 injeções...

Samuel acabou de completar dois meses na semana passada.  Ele é realmente um bebê muito fofo. Daqueles que mamam e dormem. Talvez por isso, ele esteja se desenvolvendo tão bem.

Aproveitando a deixa da semana internacional do aleitamento materno, quero compartilhar minha experiência sobre este assunto. Quando Raquel nasceu, tive diversas complicações para conseguir dar de mamar. Mas insisti. E consegui amamentar a pequena até 1 ano e 9 meses. Parei apenas quando descobri que estava grávida de Samuel. Pensando em tudo que havia enfrentado na primeira experiência, me preparei psicologicamente para enfrentar qualquer dificuldade que viesse a ter com o novo bebê. Pois bem, nosso fofo nasceu, e nos primeiros dias de vida, quem disse que o pequeno queria mamar. Nada!. Ficava dormindo o tempo todo. Era uma luta a cada mamada pra fazer ele acordar e depois para fazer ele abocanhar corretamente a mama. Sério, por vezes ele ficava uns 10 minutos ou mais só pra pegar o seio. Claro que quando ele pegava, eu deixava ele esvaziar totalmente o seio, nada de mudar de peito e correr o risco dele dormir novamente. Quando estávamos ainda aprendendo a nossa química da hora do mamar, descobri que estava com trombose. Foi um choque. Fiquei totalmente transtornada. Eu só pensava que iria ter que ir pro hospital e deixar meu bebezinho... mas o que mais me afligia, não era me separar dele, era deixar ele sem meu peito. Como assim? Na minha cabeça, bebês tem que mamar no peito (tirando os casos em que por algum motivo físico ou de saúde a mãe não pode amamentar)... Sério, eu só conseguia chorar. Tentamos fazer o tratamento em casa para que eu pudesse ficar pertinho dele dando leite do peito... não deu certo... é impossível fazer um tratamento pra trombose que exige repouso total tendo um bebê pequeno e uma bebê de 2 anos... Conversei com minha obstetra e ela disse que eu poderia levar o Samuel junto comigo pro hospital. Beleza! Pulos de alegria... Me internei e continuei a amamentar. O tratamento é basicamente repouso e injeções de clexane de 60 mg duas vezes ao dia.

Estava mais calma, até aparecerem certos médicos desinformados que me diziam a toda hora que achavam que eu iria ter que suspender a amamentação. Como assim? Teve um deles que foi categórico dizendo que não poderia dar de mamar pois o remédio fazia mal para o bebê. Na hora comecei a chorar na frente dele. Se faz mal, como deixaram eu tomar até agora? Na verdade ele não sabia o que estava falando. Como não sabia, falou a resposta mais fácil  que é dizer que não dá.

Conversando com minha obstetra, pediatra e cardio vascular, todos disseram que não haveria nenhum problema para o bebê. Tanto é que estamos firmes e fortes. O pequeno está bem gordinho apenas com leite do peito. Eu já nem sei mais onde injetar tanta injeção (hoje são 4 por dia)... mas sinceramente, a dor de uma picadinha de uma agulha é nada perto do momento da amamentação.


terça-feira, 1 de julho de 2014

Nosso Pequeno Chegou!

Nossa casa tem novamente aquele chorinho gostoso de bebezinho novo. Nossa casa tem agora aquele cheirinho gostoso de bebê no ar. Nossa pequena Raquel tem um novo "amigo" como diz ela, o "zinho EL". 

Tudo tem mais brilho, mais alegria e mais tranquilidade com nosso pequeno.

Samuel nasceu no dia 27 de maio de 2014 na Maternidade Santa Cruz com 3.200 quilos e 51 cm exatamente as 17 horas e 42 minutos.

Ele veio ao mundo pelas mãos da nossa querida obstetra Drª Celeste Demeterco, e logo após de sair da barriga da mamãe já estava colocado no meu colo. Nasceu de parto cesária com 39 semanas e meia. E ao contrário do parto da Raquel que ficou bem pouco pertinho de mim, logo após nascer, desta vez ficou um tempão curtindo o momento comigo e com o papai Jardel.

Samuel é um fofo. Super tranquilo. Só chora por fome, fralda suja ou alguma dorzinha - no momento as chatinhas das cólicas. Mal saímos da maternidade tivemos que voltar pro hDemetercoospital por causa de uma nova trombose que tive e lá foi Samuel com a mamãe pro hospital, pra poder mamar e fazer meus dias mais felizes nesta situação.

Raquel tem se mostrado uma boa irmãzinha. Já pede pra pegar o El no colo, faz carinho nele e tenta acalmar o irmão quando ele chora. Cenas bem bonitas gravadas na nossa memória.

Nosso pequeno acorda pouco a noite. Tem noites que é uma vez só e em outras duas. Mas de modo geral, mama e dorme novamente. Tem dormido do lado da nossa cama, em um moisés que nossa amiga Yana emprestou.  No entanto, em muitos momentos acaba pulando pra nossa cama, nos dias que está com as cólicas.

Enfim, tem sido dias em felizes. Com um novo olhar sobre nossa família e sobre esse poder incrível que temos, enquanto mães de multiplicar nosso amor e de amar tanto alguém que mal chegou ao nosso lar.














quarta-feira, 25 de junho de 2014

Coisas de Raquel

Raquel hoje ganhou umas moedinhas do tio pra comprar doces. 
Perguntamos pra ela o que ela iria comprar com o dinheiro e ela nos responde:
"Compa remédio pa mamãe"
Tenho a filha mais generosa do mundo!


Raquel coloca uma coroa de cartolina que fizeram na escolinha na minha cabeça e diz o seguinte:

Cooa (coroa) de pincesa. A mamãe é pincesa e mola num castelo. 

Fofa da mamae...


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Santa Rita de Cássia!

Hoje é o dia de Santa Rita de Cássia.  Santa das causas impossíveis.

Há pouco mais de um ano atrás eu pude constatar que o título a ela empregado é de fato verdadeiro. Pra quem nos conhece, sabe que nossa pequena Raquel teve um episódio de meningite bacteriana. Estava desacreditada pelos médicos. Ficou alguns dias na UTI, sem que esperanças concretas de que poderia se recuperar. Pois bem, fui na igreja de Santa Rita, mesma onde eu e Jardel nos casamos. Estava desesperada. Não conseguia pensar. Só conseguia chorar.Estava em verdadeiro estado de choque. Comprei uma imagem da santa, falei com um padre da paróquia, mas meu coração continuava muito aflito. Fui então até o altar. Me ajoelhei e comecei simplesmente a chorar. Quando estamos desesperados, não conseguimos pensar, nossa razão não existe. O medo fala tão mais alto, que é terrível. O medo de perder uma filha é horrorizante. Foi nessa hora, que uma mulher, chegou até mim, e começou a conversar. Me pegou pelas mãos e me levou até o centro do altar, onde ficam guardados o corpo e sangue de Cristo e me disse "é aqui que você deve colocar sua filha nas mãos de Deus. Segura na mão dele e confia" Até hoje quando me lembro, sinto uma vontade forte de chorar. Foi ali, que pedi com todas as minhas forças mais sinceras. Ali me desnudei de verdade e só acreditei que Deus poderia agir pela vida da minha filha. Um dia depois, Raquel estava saindo dos aparelhos e as enfermeiras me chamando até a UTI para amamentar minha filha. Quando peguei minha bebê no colo, tinha o terrível medo ainda, de saber se ela ficaria com alguma sequela. Tinha mais medo da parte auditiva. Mas falei com ela e ela me respondeu, mostrando que estava tudo bem.

Esse terrível momento das nossas vidas, percebi que quando temos fé, Deus nos escuta. E se for pro nosso bem, ele vai nos atender. Ele mais do que qualquer um sabe o que de fato podemos ou não aguentar nessa vida. Hoje, no dia de Santa Rita, quero novamente agradecer pela graça da vida da minha filha.
A cesária de Samuel estava marcada para hoje, mas como acabamos pegando uma bactéria, eu, depois Jardel e agora Raquel, os médicos acharam mais prudente que a pequena se recupere bem para que não afete em anda a saúde do querido Samuel que está para chegar. Eu acredito que foi novamente a mão de Deus agindo sobre a pediatra da Raquel. Pra que na semana que vem, nosso pequeno esteja aqui, protegido e saudável. Ele na verdade, deve estar feliz na barriga, por mais alguns dias.

é Isso. Eu literalmente devo tudo que tenho de mais rico na minha vida a Santa Rita de Cássia que enviou aquela mulher que me fez acreditar de fato na minha fé.




domingo, 18 de maio de 2014

38 semanas de Samuel!

E eu que achei que não chegaria nessa marca. Quando engravidei, pensei erroneamente que Samuel viria ao mundo lá pela mesma semana que a irmãzinha Raquel. Me enganei. Nenhuma gestação é igual a outra, dizem todos aqueles que já passaram por mais de uma. Isso me faz refletir sobre uma imensidão de coisas sobre a minha gestação e sobre o ato materno.

Logo de cara, minha barriga pareceu enorme. Achei até que eram gêmeos. A barriga parece que em duas semanas está apontando para todos os lados dizendo pra todos que você está novamente grávida. Segundo médicos e mães de segunda viagem, isso é bem normal, visto que nosso corpo já sabe o caminho da segunda gestação.

Na gravidez da Raquel, senti muito pouco enjoo. Agora, meu Deus. Foram alguns meses. Senti muito mais sono, mais cansaço e dores por todo corpo. Minhas pernas doeram bastante desta vez. Da Raquel, engordei cerca de 26 quilos. De Samuel, até agora foram 10. Tudo bem, que também não consegui voltar ao meu peso normal depois que Raquel nasceu. Acho que por isso, não engordei tanto desta vez. 

Minhas preocupações com relação a decoração, roupinhas, acessórios para o bebê foram muito mais intensas da primeira vez. Na verdade, a gente acha que não vai dar tempo de nada nessas primeiras 40 semanas. Já nas outras 40 a gente percebe como o tempo é nosso aliado. Quando você percebe, está pintando o quarto lá pelo sétimo mês e vendo coisas da mala da maternidade na semana 38.  E acredite, tudo dá certo. Apesar é claro, de estar contando com o fato de que o bebê está gostando da casinha barriga e que não vai lhe dar um susto antes dessas semanas todas. 

No segundo filho, a gente também percebe que tem tanta coisa que não vai servir pra nada. Tanta coisa criada só pra fazer a gente gastar nosso dinheiro em virtude da nossa falta de experiência. A gente percebe o que de fato um bebê vai precisar e o que servirá apenas para acumular pó no quarto ou no fundo do guarda roupas.

O mais louco é que você não deixa as coisas pra depois simplesmente por querer. É que no segundo filho, você já tem uma prioridade muito grande ocupando sua vida fora da barriga. Seu outro bebê, criança, filho, amor da sua vida. Não dá pra ignorar a existência de quem já está aqui em virtude de um "projeto novo". Pesquisei muito sobre a chegada do segundo rebento e como isso interfere na vida dos pais e do primogênito. E em praticamente todas as áreas que pesquisei, que foram desde "colocar ou não no mesmo quarto os irmãos" até como lidar com os ciúmes, todos são categóricos em dizer que a adaptação deve ser pensada para o irmão mais velho. É ele que já está aqui e que vai sofrer as grandes mudanças. Nós tentamos fazer tudo para que Raquel se acostume com a ideia do irmãozinho. Usamos a tática de que o Samuel sempre manda um presentinho pra ela, principalmente quando algo como a decoração do quarto do irmão chegou. Costumamos fazer ela conversar com ele também e ela que no começo dizia que o meu peito era dela agora diz que o peito é o mamazinho do Zinho El.

Fico pensando como vai ser no meu coração, na prática, quando ele nascer e eu tiver que dar mais atenção para um do que para outro. Como é de fato dividir esse amor materno. Tenho medo de incorrer no erro de dar mais pra um do que pra outro. Sei que todos falam que cada filho é único e diferente e por isso pedem atitudes diferenciadas com relação ao tratamento que recebem, mas no fundo, penso que o melhor é sempre dividir igual. Compartilhar o amor entre os dois. 

Começo a semana com a ansiedade normal de quem espera para ver o rosto do filho amado e ao mesmo tempo, com a vontade de que ele fique mais tempo dentro da barriga, onde a gente consegue proteger melhor e ter eles só pra gente. Pensamento de gestante no final do ato de gestar. Sempre fica mais emotivo. 







sexta-feira, 2 de maio de 2014

Pérolas fofas!

Raquel todos os dias nos surpreende. Toda hora sai com uma coisa diferente. Algumas coisinhas que ela faz ou nos diz que pra gente é hiper mega fofo!!!

Eu ou Jardel perguntamos:
Raquel quer ir pra escola amanhã?
"Não quer cola. Quer fica o dia todo com mamãe".

Ela com dodói:
"Aí dodói, dodói... (fazendo uma carinha de choro).
A gente:
Deixa mamãe ou papai dar um beijinho que já sara.
Ela:
"Aí dodói.. (depois do beijinho) já sarou mamãe, já sarou!"

Eu com dor outro dia na cama, falei pra ela que estava com dor.
Ela pegou na minha mão e disse:
" Calma mamãe, calma. Bebê cuida, bebê cuida"

Vou eu fazer injeção de clexane no banheiro.
Vem ela atrás e pergunta:
"Jeção mamãe?"
Eu respondo que sim.
"Bebê ajuda mamãe."
E não é que ela ajuda mesmo. Eu insiro a agulha na pele e antes que eu possa apertar o dispositivo do líquido, Raquel vem com seus mágicos dedinhos e aperta com tudo.E saí dizendo:
"fez dodói mamãe? Ahhh, bebê dá bejinho pra sara" Dá o seu beijinho e saí correndo.

Agora ela brincando com a boneca.
"Não chora bebê, não chora. Que colo bebê? Não chora. Bebê cuida. Tem de fazer xixi no vaso bebê!!"

Outro dia eu perguntando das professoras da escolinha. Perguntei da professora Pri. e ela me diz:
"Quel, não pode fazer xixi na calça. `Pri não gosta que xixi no chão!

Como Raquel é maior que a média das crianças da idade dela, outro dia percebemos que ela conseguia abrir o portão da sala da escolinha. Aí em uma conversa na hora do café Raquel solta:

"Prof Pri bigou bebê."
Ah é Raquel, mas o que você fez? Aí ela me olha bem séria e fala com o dedinho indicador levantado:
"Raquel, não pode abi o potão. Não fica abindo potão Quel."
Imaginei ela soltando todos os coleguinhas e eles fugindo da sala.

Ela caindo de sono nos diz chorando quase toda vez que vai dormir:
"bebê não qué mimi" Dois minutos depois está dormindo feliz.

A gente numa churrascaria.
Raquel põe a mão na barriguinha e diz "Hum, cheia, barriga bebê tá cheia, hummmm"
O garçom passa do lado da nossa mesa e Raquel já vai dizendo:
Não, obigada!"

Essas e muitas outras pérolas fofas que bebê Quel vai nos contando a cada dia novo.



quarta-feira, 30 de abril de 2014

Depois da escolinha!

A rotina de Raquel desde que começou na escolinha mudou bastante. Geralmente acordamos ela bem cedinho, damos o mamazinho e ela saí com o papai para a escolinha.

O desfralde
Agora ela está na fase de retirada da fralda. Apesar de Raquel ser grande, ela está sim na idade correta para a retirada da fralda. Segundo os pediatras, poderíamos esperar até mais um pouco. Mas justamente pelo fato dela ser bem maior que a média das crianças, optamos por começar antes, pois confesso, que senti um certo medo de não conseguir encontrar fraldas maiores para ela. Ela está usando a XXG. Até onde eu pesquisei, é o tamanho máximo das nossas marcas. Com a ajuda da escolinha, ela tem ido super bem. Há umas três semanas atrás, ela fazia xixi toda hora na calça. Só avisava depois de ter feito. Agora, super faz direitinho no troninho de música ou no vaso com adaptador. Ainda ficamos perguntamos se ela quer fazer xixi e em algumas vezes ela vai sozinha sem nos avisar. Na escola, além dela, as professoras estão fazendo o desfralde de mais 7 crianças, o que realmente facilita esse momento da Raquel. Segundo a professora, quando um dos colegas vai ao banheiro, todos os outros querem ir também. Sinto um certo receio de como vai ser com a chegada do irmão. Tenho dúvidas se ela vai querer voltar a usar fraldas como o bebezinho que vai chegar. Vamos esperar pra ver e torcer pra que esse processo de retirada continue acontecendo naturalmente bem.




O sono
Quando ela ficava em casa comigo, o soninho depois do almoço era sagrado. Dormia cerca de 3 horas direto. Na verdade, ainda agora, quando fica em casa com a gente ela dorme esse tanto mesmo. Na escola o sono dela é mais curto. Geralmente entre 1:30 e 2 horinhas de sono. O que também é um ótimo tempo, visto que ela não está no ambiente natural dela. Esse tempo bem dormido na escola reflete nos horários de sono dela em casa. Quando a soneca foi menor, ela aguenta ficar acordada até lá por 21 horas no máximo. Se é maior o tempo dormido  na escola, ela vai até umas 22 horas.
Os primeiros 45 dias de escola foram bem complicados com relação a essa adaptação do soninho dela. Como ela não conseguia dormir durante o dia, ela chegava em casa extremamente irritada. Só queria colo,  chorava por qualquer coisa, jogava as coisas no chão, não queria "mimi" mesmo estando com muito sono. Depois de um trabalho conjunto com as professoras, em que contamos nossa rotina para fazer Raquel dormir e também de adaptação da pequena ao espaço, ela conseguiu adquirir uma rotina tranquila de sono na escola e em casa.

A fome
Mesmo jantando na escolinha, lá pelas 16 horas, Raquel chega em casa com muita fome.  Ela saí correndo do carro, entra na sala, tira os sapatos e vai correndo literalmente para o cadeirão dela. Como já sei desse apetite pós aula da pequena, tento deixar o lanchinho já preparado no prato. E é sempre a mesma coisa. Senta e vai devorando tudo que está na frente. Ah, claro, geralmente antes de comer ela ainda canta "Meu lanchinho, meu lanchinho, vou comer...pra ficar fortinho e crescer...quem não come, quem não come, passal mal, passa mal..." isso tudo ela canta quase sem folego e bem rápido. Ela adora pão de queijo. Ontem quando ela chegou, o pão ainda estava terminando de assar, mas mesmo da porta ela já disse "hummmm, pão de queijo" e saiu correndo pro cadeirão. O duro foi fazer ela esperar com paciência o pão assar.

E essa é a rotina da nossa pequena que hoje está com 2 anos e 4 meses, prestes a receber daqui umas duas ou três semanas o irmãozinho Samuel.



segunda-feira, 28 de abril de 2014

35 semanas Com Samuel na barriga!

Ufá! Chegar ao final de uma gestação, sabendo que tudo correu bem e que logo estará com seu pequeno nos braços é realmente uma benção. Neste fim de um novo começo, a gente não sabe mais o que sentir. Não sei se reclamo das noites mal dormidas por não ter uma posição adequada ou se quero que o tempo passe lentamente só para ter a sensação de poder proteger o pequeno Samuel dentro da minha barriga.
Por opção, está será minha última gestação. Então, dá aquela vontade de aproveitar até o último minuto o bebezinho que cresce aqui dentro. Sentir as pontadas de dor fortes nas costelas e na parte de baixo da barriga, mesmo doloridas já me deixam certa saudade. Outro dia li em algum blog uma mãe falando de como ela gostava de aproveitar cada instante da filha, justamente por ter optado em não ter mais filhos. Dá vontade de agarrar o momento, ao mesmo tempo que a gente quer que ele passe voando.
Minha gestação, apesar de ter reclamado de dores todos os dias, hehehe, foi linda. Foi bom demais estar com o "zinho EL" na minha barriga e poder dividir esse momento além de com Jardel, com Raquel. Acho que se não tivesse ela pra curtir esse momento, não seria tão lindo como foi. Desde os primeiros instantes da descoberta. Foi triste tirar o peito da Raquel, pensando no futuro do Samuel e dela mesmo. Ver ela no começo estranhando essa história de irmãozinho na barriga. Foi lindo ver aos poucos os gestos de afeto dela para com o irmão ainda na barriga. Do nada, ela vem e diz "ah, zinho El, ah, ohhhh" dá uma beijinho "nhaaaa" e saí correndo brincar em outro lugar. É divertido ela dizer pra nós que tem "Zinho El" na barriga dela também, mas que na do papai não tem. Foi um caminho longo, entre ela querer o meu peito, colocar a boquinha nele e dizer "não quer mamãe" e eu perguntar "De quem é o mamazinho do peito da mamãe Raquel?" e ela dizer é da Quel... e hoje, pertinho da hora do Samuel nascer ela dizer "É do Zinho El". Tudo tão lindo.
Claro que sabemos que vamos enfrentar crises de ciúmes da pequena. Como já viemos encarando. O berço que ela nem dormia mais, agora montado no quarto do irmão, passou a ser algo interessante. Vira e mexe, lá está Raquel, dormindo com os bebês dentro do berço que segundo ela "Não cabe El, só Quel". Temos que várias vezes, dizer pra ela que mamãe não pode pegar ela no colo como antes, por causa da barriga. Ah, mas quem é que consegue de fato explicar pra ela isso. Ela quer colo e colo de pé. Não pode ser o colo do papai, tem de ser o colo de pé da mamãe. Vamos nos adaptando e tetando convencer ela que mesmo sentado, o colo é o mesmo.Agora estamos na fase, de dizer pra ela que logo mamãe vai ter que ir buscar o irmão pra trazer pra casa. Que ele vai sair da barriga da mamãe. E como sempre, criança nos pega... ela vem e nos diz "Da barriga da Quel também né mamãe?". Nem sei o que dizer pra explicar que só vai sair um bebê. hehe.
Foram 35 semanas até aqui. Muitas injeções de clexane diariamente. Muito paracetamol pra dores de cabeça, nas pernas e sei lá eu mais aonde. Mas foram os melhores dias das nossas vidas em família, não mais de três e sim de quatro integrantes.
Tudo que peço agora, é um bom parto e que nosso pequeno grande bebê, venha com muita saúde e nos traga tantas alegrias quanto a irmãzinha Quel.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A entrada na escolinha!

Quando a gente tem filhos, a responsabilidade das escolhas toma um peso ainda maior. Nada é tão simples. Tudo a gente pensa e repensa várias vezes. Sempre tem aquela pulguinha atrás da orelha que nos diz "Será que estamos fazendo a coisa certa?". Desde a escolha do pediatra até a hora de dizer um não aos pequenos. Tudo é grande!!! De uns dias para cá começamos a busca por uma escolinha para a pequena. Nada foi mais difícil do que essa escolha. Várias coisas em jogo. Além de querermos o melhor para nossa filha, tivemos que colocar na balança os valores.
A busca começou por uma escola que deixamos Raquel da outra vez que ela foi para a escola. Quando tinha seus 10 meses. Na nossa cabeça já era quase certo que Raquel ficaria lá. Perto de casa, com uma estrutura boa e com bons profissionais. Acontece que aumentaram em 60% o valor da mensalidade e taxas. Não deu para encarar. Sem condições. Fui pesquisar escolas que ficassem perto ou do meu ou do trabalho do Jardel. Assim, a pequena fica menos tempo no "almoxarifado", como chama nosso pediatra a escolinha, e passa mais tempo conosco. As do Centro, perto do meu trabalho, também estavam bem salgadas. 
Fui procurar as creches da prefeitura. Não tem vagas. Em uma delas nos disseram que estão dando preferência para os filhos de haitianos. 
Comecei a ligar para todas as escolinhas que ficassem no caminho ou perto do trabalho do Jardel. Encontrei de tudo! Em todos os sentidos. Fora o valor que oscilou bastante, as condições de "ensino" e estrutura física também eram bem distintas de um local para outro. O fato é que nenhuma delas nos agradava 100%. Sempre tinha algo que não batia com o que procuramos. Em uma era a pedagogia adotada, em outra o número excessivo de crianças por turma e o baixo número de profissionais cuidando de tanta criança, em outra era a falta de verde e o concreto em abundância, tinha as que não ofereciam condições de segurança e higiene. Teve uma que tinha um escorregador de uns 5 metros de altura. Sério, era enorme, e sem proteções em cima ou dos lados dele. Já fiquei imaginando Raquel pulando daquilo. 
A nossa escolha foi motivada por alguns aspectos: um gramado gigante pra Raquel brincar, um espaço de areia, uma horta, uma quadra, banheiros dentro das salinhas para ajudar no desfralde, as crianças e as professoras não entram com o mesmo sapato que estavam na rua dentro das salas de aula, o refeitório é amplo e bem arejado, as salas são arejadas, colocaram Raquel numa turma mais condizente com a idade dela, o preço está um pouco mais barato do que a média e fica perto do trabalho. 
Feita a escolha chegou o dia de levarmos  ela para a escola. Ela ficou numa boa. Nem deu bola pra eu indo embora. Ficou brava quando fomos buscar ela. Não queria vir. Acho que a adaptação serve mais para as mães. Foram dois anos só cuidando da pequena. Dedicação integral. Amor integral. Experiências lindas, vividas diariamente. De repente, me vejo tendo que matar tempo pra ir buscar Raquel na escola. Muito estranho. Sabemos que vai ser uma fase linda pra Raquel. Momento de ter contato com um mundo novo, com pessoas diferentes. Momento de eu me preparar para receber mais um bebê e me adaptar a não estar todo tempo do lado da bonequinha.







quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Raquel Vai ter um irmãozinho!

Nossa pequena princesa vai ter um irmãozinho! Faz um certo tempo que descobrimos a novidade, mas decidimos ficar quietinhos até o momento de descobrir qual o sexo do bebê. è um menino! Vamos ter o que a maioria dos casais tanto almeja: um casal.

Essa segunda gestação tem sido bem diferente da da Raquel. Até agora não engordei muito. Acho que 1 quilo por mês. Tive muitos enjoos no começo e terríveis dores de cabeça. Com Raquel também passava um pouquinho mal, mas nada comparado com agora.

Como tive trombose lá atrás, tenho que tomar as benditas injeções de clexane na barriga todas as noites. Nada que me deixou desanimada. Como já passamos por essa mesma situação antes, agora temos tirado de letra. Claro que ficar indo em infinitas consultas com médicos diferentes é um saco. Ainda mais que agora, temos o lance da Raquel. Não dá pra ficar levando ela junto em todas as consultas. Tem sido um pouco mais difícil de ir em tanto lugar por causa disso.

Hoje estou com 19 semanas. Gravidez evoluindo de vento em poupa. Muito rápido. Não sei se antes eu não tinha atividades o dia todo, cuidando da Raquel, mas agora realmente o tempo tem voado.

É bem legal falar do bebezinho com a Raquel. Ela faz um biquinho, e passa a mãozinha na barriga dizendo "Ownnn, bebê, bebê" e dá um beijinho e sai. Coisa mais amada de ver.Outras vezes se perguntamos do bebezinho pra ela, ela ergue a blusa dela e mostra na barriga dela.

Ainda não decidimos o nome. Se fosse menina seria Sarah. Mas menino, não chegamos a um acordo ainda. Gostamos de alguns nomes, mas tem sido bem complicado chegar a um acordo.

Bebezão, segundo a médico, vai ser grande como Raquel, já ganhou umas roupinhas fofas. Tudo azul! Ganhou tênis da titia Midori, macacão da Yana e um conjuntinho da Amarilys.  RTudo bem fofo, que nos dá aquela real sensação que em breve teremos bebê novinho em casa.

As mudanças na casa já começaram. Mas isso é assunto pra outro post.