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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Santa Rita de Cássia!

Hoje é o dia de Santa Rita de Cássia.  Santa das causas impossíveis.

Há pouco mais de um ano atrás eu pude constatar que o título a ela empregado é de fato verdadeiro. Pra quem nos conhece, sabe que nossa pequena Raquel teve um episódio de meningite bacteriana. Estava desacreditada pelos médicos. Ficou alguns dias na UTI, sem que esperanças concretas de que poderia se recuperar. Pois bem, fui na igreja de Santa Rita, mesma onde eu e Jardel nos casamos. Estava desesperada. Não conseguia pensar. Só conseguia chorar.Estava em verdadeiro estado de choque. Comprei uma imagem da santa, falei com um padre da paróquia, mas meu coração continuava muito aflito. Fui então até o altar. Me ajoelhei e comecei simplesmente a chorar. Quando estamos desesperados, não conseguimos pensar, nossa razão não existe. O medo fala tão mais alto, que é terrível. O medo de perder uma filha é horrorizante. Foi nessa hora, que uma mulher, chegou até mim, e começou a conversar. Me pegou pelas mãos e me levou até o centro do altar, onde ficam guardados o corpo e sangue de Cristo e me disse "é aqui que você deve colocar sua filha nas mãos de Deus. Segura na mão dele e confia" Até hoje quando me lembro, sinto uma vontade forte de chorar. Foi ali, que pedi com todas as minhas forças mais sinceras. Ali me desnudei de verdade e só acreditei que Deus poderia agir pela vida da minha filha. Um dia depois, Raquel estava saindo dos aparelhos e as enfermeiras me chamando até a UTI para amamentar minha filha. Quando peguei minha bebê no colo, tinha o terrível medo ainda, de saber se ela ficaria com alguma sequela. Tinha mais medo da parte auditiva. Mas falei com ela e ela me respondeu, mostrando que estava tudo bem.

Esse terrível momento das nossas vidas, percebi que quando temos fé, Deus nos escuta. E se for pro nosso bem, ele vai nos atender. Ele mais do que qualquer um sabe o que de fato podemos ou não aguentar nessa vida. Hoje, no dia de Santa Rita, quero novamente agradecer pela graça da vida da minha filha.
A cesária de Samuel estava marcada para hoje, mas como acabamos pegando uma bactéria, eu, depois Jardel e agora Raquel, os médicos acharam mais prudente que a pequena se recupere bem para que não afete em anda a saúde do querido Samuel que está para chegar. Eu acredito que foi novamente a mão de Deus agindo sobre a pediatra da Raquel. Pra que na semana que vem, nosso pequeno esteja aqui, protegido e saudável. Ele na verdade, deve estar feliz na barriga, por mais alguns dias.

é Isso. Eu literalmente devo tudo que tenho de mais rico na minha vida a Santa Rita de Cássia que enviou aquela mulher que me fez acreditar de fato na minha fé.




domingo, 18 de maio de 2014

38 semanas de Samuel!

E eu que achei que não chegaria nessa marca. Quando engravidei, pensei erroneamente que Samuel viria ao mundo lá pela mesma semana que a irmãzinha Raquel. Me enganei. Nenhuma gestação é igual a outra, dizem todos aqueles que já passaram por mais de uma. Isso me faz refletir sobre uma imensidão de coisas sobre a minha gestação e sobre o ato materno.

Logo de cara, minha barriga pareceu enorme. Achei até que eram gêmeos. A barriga parece que em duas semanas está apontando para todos os lados dizendo pra todos que você está novamente grávida. Segundo médicos e mães de segunda viagem, isso é bem normal, visto que nosso corpo já sabe o caminho da segunda gestação.

Na gravidez da Raquel, senti muito pouco enjoo. Agora, meu Deus. Foram alguns meses. Senti muito mais sono, mais cansaço e dores por todo corpo. Minhas pernas doeram bastante desta vez. Da Raquel, engordei cerca de 26 quilos. De Samuel, até agora foram 10. Tudo bem, que também não consegui voltar ao meu peso normal depois que Raquel nasceu. Acho que por isso, não engordei tanto desta vez. 

Minhas preocupações com relação a decoração, roupinhas, acessórios para o bebê foram muito mais intensas da primeira vez. Na verdade, a gente acha que não vai dar tempo de nada nessas primeiras 40 semanas. Já nas outras 40 a gente percebe como o tempo é nosso aliado. Quando você percebe, está pintando o quarto lá pelo sétimo mês e vendo coisas da mala da maternidade na semana 38.  E acredite, tudo dá certo. Apesar é claro, de estar contando com o fato de que o bebê está gostando da casinha barriga e que não vai lhe dar um susto antes dessas semanas todas. 

No segundo filho, a gente também percebe que tem tanta coisa que não vai servir pra nada. Tanta coisa criada só pra fazer a gente gastar nosso dinheiro em virtude da nossa falta de experiência. A gente percebe o que de fato um bebê vai precisar e o que servirá apenas para acumular pó no quarto ou no fundo do guarda roupas.

O mais louco é que você não deixa as coisas pra depois simplesmente por querer. É que no segundo filho, você já tem uma prioridade muito grande ocupando sua vida fora da barriga. Seu outro bebê, criança, filho, amor da sua vida. Não dá pra ignorar a existência de quem já está aqui em virtude de um "projeto novo". Pesquisei muito sobre a chegada do segundo rebento e como isso interfere na vida dos pais e do primogênito. E em praticamente todas as áreas que pesquisei, que foram desde "colocar ou não no mesmo quarto os irmãos" até como lidar com os ciúmes, todos são categóricos em dizer que a adaptação deve ser pensada para o irmão mais velho. É ele que já está aqui e que vai sofrer as grandes mudanças. Nós tentamos fazer tudo para que Raquel se acostume com a ideia do irmãozinho. Usamos a tática de que o Samuel sempre manda um presentinho pra ela, principalmente quando algo como a decoração do quarto do irmão chegou. Costumamos fazer ela conversar com ele também e ela que no começo dizia que o meu peito era dela agora diz que o peito é o mamazinho do Zinho El.

Fico pensando como vai ser no meu coração, na prática, quando ele nascer e eu tiver que dar mais atenção para um do que para outro. Como é de fato dividir esse amor materno. Tenho medo de incorrer no erro de dar mais pra um do que pra outro. Sei que todos falam que cada filho é único e diferente e por isso pedem atitudes diferenciadas com relação ao tratamento que recebem, mas no fundo, penso que o melhor é sempre dividir igual. Compartilhar o amor entre os dois. 

Começo a semana com a ansiedade normal de quem espera para ver o rosto do filho amado e ao mesmo tempo, com a vontade de que ele fique mais tempo dentro da barriga, onde a gente consegue proteger melhor e ter eles só pra gente. Pensamento de gestante no final do ato de gestar. Sempre fica mais emotivo. 







sexta-feira, 2 de maio de 2014

Pérolas fofas!

Raquel todos os dias nos surpreende. Toda hora sai com uma coisa diferente. Algumas coisinhas que ela faz ou nos diz que pra gente é hiper mega fofo!!!

Eu ou Jardel perguntamos:
Raquel quer ir pra escola amanhã?
"Não quer cola. Quer fica o dia todo com mamãe".

Ela com dodói:
"Aí dodói, dodói... (fazendo uma carinha de choro).
A gente:
Deixa mamãe ou papai dar um beijinho que já sara.
Ela:
"Aí dodói.. (depois do beijinho) já sarou mamãe, já sarou!"

Eu com dor outro dia na cama, falei pra ela que estava com dor.
Ela pegou na minha mão e disse:
" Calma mamãe, calma. Bebê cuida, bebê cuida"

Vou eu fazer injeção de clexane no banheiro.
Vem ela atrás e pergunta:
"Jeção mamãe?"
Eu respondo que sim.
"Bebê ajuda mamãe."
E não é que ela ajuda mesmo. Eu insiro a agulha na pele e antes que eu possa apertar o dispositivo do líquido, Raquel vem com seus mágicos dedinhos e aperta com tudo.E saí dizendo:
"fez dodói mamãe? Ahhh, bebê dá bejinho pra sara" Dá o seu beijinho e saí correndo.

Agora ela brincando com a boneca.
"Não chora bebê, não chora. Que colo bebê? Não chora. Bebê cuida. Tem de fazer xixi no vaso bebê!!"

Outro dia eu perguntando das professoras da escolinha. Perguntei da professora Pri. e ela me diz:
"Quel, não pode fazer xixi na calça. `Pri não gosta que xixi no chão!

Como Raquel é maior que a média das crianças da idade dela, outro dia percebemos que ela conseguia abrir o portão da sala da escolinha. Aí em uma conversa na hora do café Raquel solta:

"Prof Pri bigou bebê."
Ah é Raquel, mas o que você fez? Aí ela me olha bem séria e fala com o dedinho indicador levantado:
"Raquel, não pode abi o potão. Não fica abindo potão Quel."
Imaginei ela soltando todos os coleguinhas e eles fugindo da sala.

Ela caindo de sono nos diz chorando quase toda vez que vai dormir:
"bebê não qué mimi" Dois minutos depois está dormindo feliz.

A gente numa churrascaria.
Raquel põe a mão na barriguinha e diz "Hum, cheia, barriga bebê tá cheia, hummmm"
O garçom passa do lado da nossa mesa e Raquel já vai dizendo:
Não, obigada!"

Essas e muitas outras pérolas fofas que bebê Quel vai nos contando a cada dia novo.