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Durante toda a gestação sempre me preocupei com o lance de conseguir amamentar a Raquelzinha. Tinha receio de não conseguir pois sempre ouvi...
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Quero antes de tudo já pedir desculpas pelo desabafo, mas chegou num ponto que não dá mais pra ficar aguentando conversas vagas. Peço de ant...
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Conversas com Raquel
Raquel: Mamãe, cocê (você) tá dodói?
Eu: Tô sim filha...
Raquel: Ahhh, eu cuido de cocê mamãe!
Eu: Ah, que bom filha, que você cuida da mamãe...
Raquel: Eu so fote mamãe!
Eu: Você é forte?
Raquel: So fote que nem o papai!!!
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Primeiro dia dos Pais [Post do Jardel]
Nossa bebezinha esta crescendo. Hoje participei pela primeira vez de uma destas apresentações de dia dos pais, promovida pela escolinha. Meu olhos quase suaram quando aquela turminha entrou. A Quel era a maior de todas, para variar. Fizeram uma dancinha, alguns choravam, outros correram de medo e teve alguns ainda que não fizeram nada.
Minha princesa não. Ela dançou certinho a coreografia (Orgulho hehehe, falei aquela lá é a minha). E no final correu para me abraçar.
"Papai, eu te amo você", ela disse.
E o pai bobo esqueceu de gravar, de tão vidrado que estava com tudo. Bem, pelo menos ficou na retina e na memória. Nunca vou esquecer.
Te amo você também princesinha Quel.
Minha princesa não. Ela dançou certinho a coreografia (Orgulho hehehe, falei aquela lá é a minha). E no final correu para me abraçar.
"Papai, eu te amo você", ela disse.
E o pai bobo esqueceu de gravar, de tão vidrado que estava com tudo. Bem, pelo menos ficou na retina e na memória. Nunca vou esquecer.
Te amo você também princesinha Quel.
Aproximadamente 480 injeções...
Samuel acabou de completar dois meses na semana passada. Ele é realmente um bebê muito fofo. Daqueles que mamam e dormem. Talvez por isso, ele esteja se desenvolvendo tão bem.
Aproveitando a deixa da semana internacional do aleitamento materno, quero compartilhar minha experiência sobre este assunto. Quando Raquel nasceu, tive diversas complicações para conseguir dar de mamar. Mas insisti. E consegui amamentar a pequena até 1 ano e 9 meses. Parei apenas quando descobri que estava grávida de Samuel. Pensando em tudo que havia enfrentado na primeira experiência, me preparei psicologicamente para enfrentar qualquer dificuldade que viesse a ter com o novo bebê. Pois bem, nosso fofo nasceu, e nos primeiros dias de vida, quem disse que o pequeno queria mamar. Nada!. Ficava dormindo o tempo todo. Era uma luta a cada mamada pra fazer ele acordar e depois para fazer ele abocanhar corretamente a mama. Sério, por vezes ele ficava uns 10 minutos ou mais só pra pegar o seio. Claro que quando ele pegava, eu deixava ele esvaziar totalmente o seio, nada de mudar de peito e correr o risco dele dormir novamente. Quando estávamos ainda aprendendo a nossa química da hora do mamar, descobri que estava com trombose. Foi um choque. Fiquei totalmente transtornada. Eu só pensava que iria ter que ir pro hospital e deixar meu bebezinho... mas o que mais me afligia, não era me separar dele, era deixar ele sem meu peito. Como assim? Na minha cabeça, bebês tem que mamar no peito (tirando os casos em que por algum motivo físico ou de saúde a mãe não pode amamentar)... Sério, eu só conseguia chorar. Tentamos fazer o tratamento em casa para que eu pudesse ficar pertinho dele dando leite do peito... não deu certo... é impossível fazer um tratamento pra trombose que exige repouso total tendo um bebê pequeno e uma bebê de 2 anos... Conversei com minha obstetra e ela disse que eu poderia levar o Samuel junto comigo pro hospital. Beleza! Pulos de alegria... Me internei e continuei a amamentar. O tratamento é basicamente repouso e injeções de clexane de 60 mg duas vezes ao dia.
Estava mais calma, até aparecerem certos médicos desinformados que me diziam a toda hora que achavam que eu iria ter que suspender a amamentação. Como assim? Teve um deles que foi categórico dizendo que não poderia dar de mamar pois o remédio fazia mal para o bebê. Na hora comecei a chorar na frente dele. Se faz mal, como deixaram eu tomar até agora? Na verdade ele não sabia o que estava falando. Como não sabia, falou a resposta mais fácil que é dizer que não dá.
Conversando com minha obstetra, pediatra e cardio vascular, todos disseram que não haveria nenhum problema para o bebê. Tanto é que estamos firmes e fortes. O pequeno está bem gordinho apenas com leite do peito. Eu já nem sei mais onde injetar tanta injeção (hoje são 4 por dia)... mas sinceramente, a dor de uma picadinha de uma agulha é nada perto do momento da amamentação.
terça-feira, 1 de julho de 2014
Nosso Pequeno Chegou!
Nossa casa tem novamente aquele chorinho gostoso de bebezinho novo. Nossa casa tem agora aquele cheirinho gostoso de bebê no ar. Nossa pequena Raquel tem um novo "amigo" como diz ela, o "zinho EL".
Tudo tem mais brilho, mais alegria e mais tranquilidade com nosso pequeno.
Samuel nasceu no dia 27 de maio de 2014 na Maternidade Santa Cruz com 3.200 quilos e 51 cm exatamente as 17 horas e 42 minutos.
Ele veio ao mundo pelas mãos da nossa querida obstetra Drª Celeste Demeterco, e logo após de sair da barriga da mamãe já estava colocado no meu colo. Nasceu de parto cesária com 39 semanas e meia. E ao contrário do parto da Raquel que ficou bem pouco pertinho de mim, logo após nascer, desta vez ficou um tempão curtindo o momento comigo e com o papai Jardel.
Samuel é um fofo. Super tranquilo. Só chora por fome, fralda suja ou alguma dorzinha - no momento as chatinhas das cólicas. Mal saímos da maternidade tivemos que voltar pro hDemetercoospital por causa de uma nova trombose que tive e lá foi Samuel com a mamãe pro hospital, pra poder mamar e fazer meus dias mais felizes nesta situação.
Raquel tem se mostrado uma boa irmãzinha. Já pede pra pegar o El no colo, faz carinho nele e tenta acalmar o irmão quando ele chora. Cenas bem bonitas gravadas na nossa memória.
Nosso pequeno acorda pouco a noite. Tem noites que é uma vez só e em outras duas. Mas de modo geral, mama e dorme novamente. Tem dormido do lado da nossa cama, em um moisés que nossa amiga Yana emprestou. No entanto, em muitos momentos acaba pulando pra nossa cama, nos dias que está com as cólicas.
Enfim, tem sido dias em felizes. Com um novo olhar sobre nossa família e sobre esse poder incrível que temos, enquanto mães de multiplicar nosso amor e de amar tanto alguém que mal chegou ao nosso lar.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Coisas de Raquel
Raquel hoje ganhou umas moedinhas do tio pra comprar doces.
Perguntamos pra ela o que ela iria comprar com o dinheiro e ela nos responde:
"Compa remédio pa mamãe"
Tenho a filha mais generosa do mundo!
Raquel coloca uma coroa de cartolina que fizeram na escolinha na minha cabeça e diz o seguinte:
Cooa (coroa) de pincesa. A mamãe é pincesa e mola num castelo.
Fofa da mamae...
Perguntamos pra ela o que ela iria comprar com o dinheiro e ela nos responde:
"Compa remédio pa mamãe"
Tenho a filha mais generosa do mundo!
Raquel coloca uma coroa de cartolina que fizeram na escolinha na minha cabeça e diz o seguinte:
Cooa (coroa) de pincesa. A mamãe é pincesa e mola num castelo.
Fofa da mamae...
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Santa Rita de Cássia!
Hoje é o dia de Santa Rita de Cássia. Santa das causas impossíveis.
Há pouco mais de um ano atrás eu pude constatar que o título a ela empregado é de fato verdadeiro. Pra quem nos conhece, sabe que nossa pequena Raquel teve um episódio de meningite bacteriana. Estava desacreditada pelos médicos. Ficou alguns dias na UTI, sem que esperanças concretas de que poderia se recuperar. Pois bem, fui na igreja de Santa Rita, mesma onde eu e Jardel nos casamos. Estava desesperada. Não conseguia pensar. Só conseguia chorar.Estava em verdadeiro estado de choque. Comprei uma imagem da santa, falei com um padre da paróquia, mas meu coração continuava muito aflito. Fui então até o altar. Me ajoelhei e comecei simplesmente a chorar. Quando estamos desesperados, não conseguimos pensar, nossa razão não existe. O medo fala tão mais alto, que é terrível. O medo de perder uma filha é horrorizante. Foi nessa hora, que uma mulher, chegou até mim, e começou a conversar. Me pegou pelas mãos e me levou até o centro do altar, onde ficam guardados o corpo e sangue de Cristo e me disse "é aqui que você deve colocar sua filha nas mãos de Deus. Segura na mão dele e confia" Até hoje quando me lembro, sinto uma vontade forte de chorar. Foi ali, que pedi com todas as minhas forças mais sinceras. Ali me desnudei de verdade e só acreditei que Deus poderia agir pela vida da minha filha. Um dia depois, Raquel estava saindo dos aparelhos e as enfermeiras me chamando até a UTI para amamentar minha filha. Quando peguei minha bebê no colo, tinha o terrível medo ainda, de saber se ela ficaria com alguma sequela. Tinha mais medo da parte auditiva. Mas falei com ela e ela me respondeu, mostrando que estava tudo bem.
Esse terrível momento das nossas vidas, percebi que quando temos fé, Deus nos escuta. E se for pro nosso bem, ele vai nos atender. Ele mais do que qualquer um sabe o que de fato podemos ou não aguentar nessa vida. Hoje, no dia de Santa Rita, quero novamente agradecer pela graça da vida da minha filha.
A cesária de Samuel estava marcada para hoje, mas como acabamos pegando uma bactéria, eu, depois Jardel e agora Raquel, os médicos acharam mais prudente que a pequena se recupere bem para que não afete em anda a saúde do querido Samuel que está para chegar. Eu acredito que foi novamente a mão de Deus agindo sobre a pediatra da Raquel. Pra que na semana que vem, nosso pequeno esteja aqui, protegido e saudável. Ele na verdade, deve estar feliz na barriga, por mais alguns dias.
é Isso. Eu literalmente devo tudo que tenho de mais rico na minha vida a Santa Rita de Cássia que enviou aquela mulher que me fez acreditar de fato na minha fé.
domingo, 18 de maio de 2014
38 semanas de Samuel!
E eu que achei que não chegaria nessa marca. Quando engravidei, pensei erroneamente que Samuel viria ao mundo lá pela mesma semana que a irmãzinha Raquel. Me enganei. Nenhuma gestação é igual a outra, dizem todos aqueles que já passaram por mais de uma. Isso me faz refletir sobre uma imensidão de coisas sobre a minha gestação e sobre o ato materno.
Logo de cara, minha barriga pareceu enorme. Achei até que eram gêmeos. A barriga parece que em duas semanas está apontando para todos os lados dizendo pra todos que você está novamente grávida. Segundo médicos e mães de segunda viagem, isso é bem normal, visto que nosso corpo já sabe o caminho da segunda gestação.
Na gravidez da Raquel, senti muito pouco enjoo. Agora, meu Deus. Foram alguns meses. Senti muito mais sono, mais cansaço e dores por todo corpo. Minhas pernas doeram bastante desta vez. Da Raquel, engordei cerca de 26 quilos. De Samuel, até agora foram 10. Tudo bem, que também não consegui voltar ao meu peso normal depois que Raquel nasceu. Acho que por isso, não engordei tanto desta vez.
Minhas preocupações com relação a decoração, roupinhas, acessórios para o bebê foram muito mais intensas da primeira vez. Na verdade, a gente acha que não vai dar tempo de nada nessas primeiras 40 semanas. Já nas outras 40 a gente percebe como o tempo é nosso aliado. Quando você percebe, está pintando o quarto lá pelo sétimo mês e vendo coisas da mala da maternidade na semana 38. E acredite, tudo dá certo. Apesar é claro, de estar contando com o fato de que o bebê está gostando da casinha barriga e que não vai lhe dar um susto antes dessas semanas todas.
No segundo filho, a gente também percebe que tem tanta coisa que não vai servir pra nada. Tanta coisa criada só pra fazer a gente gastar nosso dinheiro em virtude da nossa falta de experiência. A gente percebe o que de fato um bebê vai precisar e o que servirá apenas para acumular pó no quarto ou no fundo do guarda roupas.
O mais louco é que você não deixa as coisas pra depois simplesmente por querer. É que no segundo filho, você já tem uma prioridade muito grande ocupando sua vida fora da barriga. Seu outro bebê, criança, filho, amor da sua vida. Não dá pra ignorar a existência de quem já está aqui em virtude de um "projeto novo". Pesquisei muito sobre a chegada do segundo rebento e como isso interfere na vida dos pais e do primogênito. E em praticamente todas as áreas que pesquisei, que foram desde "colocar ou não no mesmo quarto os irmãos" até como lidar com os ciúmes, todos são categóricos em dizer que a adaptação deve ser pensada para o irmão mais velho. É ele que já está aqui e que vai sofrer as grandes mudanças. Nós tentamos fazer tudo para que Raquel se acostume com a ideia do irmãozinho. Usamos a tática de que o Samuel sempre manda um presentinho pra ela, principalmente quando algo como a decoração do quarto do irmão chegou. Costumamos fazer ela conversar com ele também e ela que no começo dizia que o meu peito era dela agora diz que o peito é o mamazinho do Zinho El.
Fico pensando como vai ser no meu coração, na prática, quando ele nascer e eu tiver que dar mais atenção para um do que para outro. Como é de fato dividir esse amor materno. Tenho medo de incorrer no erro de dar mais pra um do que pra outro. Sei que todos falam que cada filho é único e diferente e por isso pedem atitudes diferenciadas com relação ao tratamento que recebem, mas no fundo, penso que o melhor é sempre dividir igual. Compartilhar o amor entre os dois.
Começo a semana com a ansiedade normal de quem espera para ver o rosto do filho amado e ao mesmo tempo, com a vontade de que ele fique mais tempo dentro da barriga, onde a gente consegue proteger melhor e ter eles só pra gente. Pensamento de gestante no final do ato de gestar. Sempre fica mais emotivo.
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