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domingo, 18 de maio de 2014

38 semanas de Samuel!

E eu que achei que não chegaria nessa marca. Quando engravidei, pensei erroneamente que Samuel viria ao mundo lá pela mesma semana que a irmãzinha Raquel. Me enganei. Nenhuma gestação é igual a outra, dizem todos aqueles que já passaram por mais de uma. Isso me faz refletir sobre uma imensidão de coisas sobre a minha gestação e sobre o ato materno.

Logo de cara, minha barriga pareceu enorme. Achei até que eram gêmeos. A barriga parece que em duas semanas está apontando para todos os lados dizendo pra todos que você está novamente grávida. Segundo médicos e mães de segunda viagem, isso é bem normal, visto que nosso corpo já sabe o caminho da segunda gestação.

Na gravidez da Raquel, senti muito pouco enjoo. Agora, meu Deus. Foram alguns meses. Senti muito mais sono, mais cansaço e dores por todo corpo. Minhas pernas doeram bastante desta vez. Da Raquel, engordei cerca de 26 quilos. De Samuel, até agora foram 10. Tudo bem, que também não consegui voltar ao meu peso normal depois que Raquel nasceu. Acho que por isso, não engordei tanto desta vez. 

Minhas preocupações com relação a decoração, roupinhas, acessórios para o bebê foram muito mais intensas da primeira vez. Na verdade, a gente acha que não vai dar tempo de nada nessas primeiras 40 semanas. Já nas outras 40 a gente percebe como o tempo é nosso aliado. Quando você percebe, está pintando o quarto lá pelo sétimo mês e vendo coisas da mala da maternidade na semana 38.  E acredite, tudo dá certo. Apesar é claro, de estar contando com o fato de que o bebê está gostando da casinha barriga e que não vai lhe dar um susto antes dessas semanas todas. 

No segundo filho, a gente também percebe que tem tanta coisa que não vai servir pra nada. Tanta coisa criada só pra fazer a gente gastar nosso dinheiro em virtude da nossa falta de experiência. A gente percebe o que de fato um bebê vai precisar e o que servirá apenas para acumular pó no quarto ou no fundo do guarda roupas.

O mais louco é que você não deixa as coisas pra depois simplesmente por querer. É que no segundo filho, você já tem uma prioridade muito grande ocupando sua vida fora da barriga. Seu outro bebê, criança, filho, amor da sua vida. Não dá pra ignorar a existência de quem já está aqui em virtude de um "projeto novo". Pesquisei muito sobre a chegada do segundo rebento e como isso interfere na vida dos pais e do primogênito. E em praticamente todas as áreas que pesquisei, que foram desde "colocar ou não no mesmo quarto os irmãos" até como lidar com os ciúmes, todos são categóricos em dizer que a adaptação deve ser pensada para o irmão mais velho. É ele que já está aqui e que vai sofrer as grandes mudanças. Nós tentamos fazer tudo para que Raquel se acostume com a ideia do irmãozinho. Usamos a tática de que o Samuel sempre manda um presentinho pra ela, principalmente quando algo como a decoração do quarto do irmão chegou. Costumamos fazer ela conversar com ele também e ela que no começo dizia que o meu peito era dela agora diz que o peito é o mamazinho do Zinho El.

Fico pensando como vai ser no meu coração, na prática, quando ele nascer e eu tiver que dar mais atenção para um do que para outro. Como é de fato dividir esse amor materno. Tenho medo de incorrer no erro de dar mais pra um do que pra outro. Sei que todos falam que cada filho é único e diferente e por isso pedem atitudes diferenciadas com relação ao tratamento que recebem, mas no fundo, penso que o melhor é sempre dividir igual. Compartilhar o amor entre os dois. 

Começo a semana com a ansiedade normal de quem espera para ver o rosto do filho amado e ao mesmo tempo, com a vontade de que ele fique mais tempo dentro da barriga, onde a gente consegue proteger melhor e ter eles só pra gente. Pensamento de gestante no final do ato de gestar. Sempre fica mais emotivo. 







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