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domingo, 13 de janeiro de 2013

Coisas lindas da vida de mãe...

Oi. Desde que voltamos pra casa, depois do hospital, que eu não voltei a trabalhar. Estou esperando a resposta para a solicitação da minha licença não remunerada. Neste período de licença médica e agora de férias, tenho curtido tanto os momentos com a Raquel. Cada dia que passa tem ficado mais gostoso estar junto com ela, em tempo integral. Praticamente não nos desgrudamos. São raros os momentos em que ficamos longe uma da outra. E essa proximidade tem nos revelado coisas bem interessantes. raquel agora, já se comunica mais claramente. Já sabe expressar o que ela quer. Ainda não sabe falar as palavras, mas sabe dizer "exxee" e apontando com o dedinho o que quer... sabe também caminhar até o objeto desejado e resmungar até fazer com que a gente mostre o que ela realmente quer.
Caminhando! Nossa pequena já caminha! Posso dizer que até corre! Ela já vinha dando uns passinhos há algum tempinho... contudo, lá por uma semaninha antes de completar seu primeiro aniversário, ela finalmente começou a caminhar. Agora, 20 dias depois da festinha de um aninho, ela quer voar... hehehe, muito engraçado ver ela caminhando... muito lindo ver ela vindo em nossa direção pra nos abraçar. Muito divertido ver ela sair correndinho e se jogar no colchão quando a gente diz "vou pegar a bebê", antes mesmo de se jogar no colchão ela já está dando gargalhadas. Um sonho de felicidade. 
Uma coisa que ela tem feito muito é apontar pro seio e resmungar como quem diz "dá meu mamazinho mamãe"... se eu pergunto pra ela "quer mamá bebê?" ela logo dá um sorriso ou um resmungo de SIM e vai deitando no colo. Aliás, pra mamar não precisa nem deitar. Ela adora mamar no seio, sentadinha no meu colo mesmo. Muito fofa.
Raquel começa demonstrar claramente o que gosta e o que não curte tanto comer. Dias atrás fiz algo com carne moída pra ela. Não houve cristo que fizesse ela comer. Chorou, se jogou pra trás e nada. Tentei novamente no dia seguinte e de novo a mesma cena. Mudei o cardápio e fiz uma sopinha bem gostosa com frango. Comeu tudo! Um monte de sopa. Ela adora comer pão, ameixa, laranja com na casca, banana, milho cozido, feijão com polenta, suco de uva, de manga... quase todos os sucos... não curte muito mamãe e abacate... com esses dois a gente usa a tática de misturar com outra fruta ou fazer uma vitamina mista.
Ela ganhou de aniversário um carrinho. Ela entra no carrinho e a gente empurra ela. O dito carro tem um sistema que toca uma musiquinha. A gente fala "aperta a musiquinha Raquel" e ela vai logo apertando o botão.  De uns dias pra cá ela tem tomado banho no banheiro. Não estava mais dando conta de ficar carregando balde, enchendo banheira, limpar toda a bagunça do banho etc e tal no quarto. Agora ela já sabe direitinho o ritual do banheiro. Vai sem roupa pra banheira, toma banho, sai da banheira, espera eu secar e vamos pra cama. Lá ela mesma passa creme na barriguinha...hehehe... coloco um pouquinho de creme na mãozinha dela e ela esfrega na barriga... Vontade de morder a primeira vez que coloquei o creme e ela sem eu ensinar passou na barriga. 
Raquel foi apresentada a areia da praia. Ela amou brincar na areia. Fez muita bagunça. Sujou até a alma com tanta areia. Em nenhum momento comeu areia e amou colocar a mãozinha molhada com água do mar na boca. Falando em mar, ela ficou meio cabreira com a água. Acho que por causa da temperatura ou por receio mesmo, não ficou muito afim de ficar na água. O lance era a areia. Brincou muitoooooooo e por tanta brincadeira, acabamos até levando um banho de chuva de uns dois minutos na volta pra casa. Nenhum de nós queria deixar a brincadeira na praia e fomos vendo a nuvenzinha chegando e chegando, até que veio a chuva. 



Raquel tem demonstrado uma baita felicidade quando fica junto com outras crianças. Adora ficar perto de outros pequenos maiores ou menores que ela. Neste sentido, sei que a escolinha faz muita falta. A troca de experiência com outras crianças. Outro dia, fomos em uma loja e ela viu um menininho de 1 ano e 7 meses. Os dois ficaram se olhando, foram chegando perto um do outro e acabaram pegando na mãozinha um do outro. Lindo! Digno de guardar por muito tempo na memória. Bem legal ver o carinho dos dois e a forma como interagiram.











Muitas outras coisinhas para serem compartilhadas. Momentos que quero registrar pra não esquecer. Coisas que quero visitar no futuro e encher os olhos de lágrimas de alegria e de satisfação. Muita coisa que vamos escrevendo e registrando para que nossa pequena um dia fique sabendo como foi e entenda o como é.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Dia Feliz!

E hoje foi um daqueles dias bem felizes! Acordei pensando em tudo que aconteceu em 1 ano nas nossas vidas. Lembrei do dia 21 de dezembro de 2011. Eu estava super ansiosa, chorava com medo de não ser a hora ainda da nossa hora nascer... fiquei toda ansiosa e com aquela sensação de que iria ficar sem a minha barriga e assim não estaria protegendo mais a minha bebezinha linda. Noite mal dormida! Chega o dia 22 de dezembro de 2011. Chegamos à maternidade. Chegamos ao quarto para esperar a enfermeira nos chamar. Chegamos na sala de cirurgia1 Aí, chega a médica, chama o Jardel... Chega a Raquel. Lembro de quando a Dr ª Celeste olhou para a nossa pequena e disse "Carinha de papai".. Risos e lágrimas misturados. Emoção nunca sentida antes. Vida nova que vinha renovar nossas vidas.
Foi sem dúvidas, o ano mais feliz da minha vida e com certeza do Jardel também. Ano em que estamos aprendendo tanta coisa. Ano em que aprendemos a fazer novas caretas, novas brincadeiras de esconde esconde... ano em que saímos engatinhando pela casa para brincar de pega pega com a bebê...ano em que decoramos todas as musiquinhas da Galinha Pintadinha 1, 2  e 3... dias em que vimos o dia amanhecer para ficar brincando de qualquer coisa durante a noite... ano em que nosso coração aprendeu a rezar com muita intensidade... momentos em que vimos que ser pai e mãe é a matéria mais intuitiva desse mundo! 
Foi o melhor ano de todos! Tudo isso pelo simples fato de termos uma menina linda fazendo parte da nossa família! Temos uma bebezinha que sorri  e dá enormes gargalhadas para demonstrar o que gosta; uma menininha que grita e chora pra dizer "não é isso que eu quero", uma bebezinha que aponta com o dedo e diz "esse" para mostrar que já sabe se comunicar conosco. Somos pais imensamente abençoados por termos uma filha tão forte, que passa por tudo com garra e ainda saí dando risadas dos probleminhas encontrados pela frente. Somos felizes demais por sermos pais da nossa Raquelzinha, filha que amamos demais e para sempre!
Feliz aniversário meu benzinho! Grudinho da mamãe e princesa do papai!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Milagre diante dos olhos

Quase todo mundo deve saber dos momentos pesados pelos quais passamos. Para algumas pessoas, acabamos nem contando o que de fato aconteceu. Pois bem, vou relatar aqui, mas faço questão de nem falar mais no assunto depois. Aquelas coisas pelas quais a gente passa, mas preferia nunca ter passado. 
Raquel desde que entrou na escolinha, vinha apresentando algum probleminha de saúde. Hora uma gripe, hora chiado no peito, hora falta de apetite, hora diarréia, hora roséola, ora assadura, hora nariz escorrendo... hora, hora e mais horas... Neste meio tempo, sempre estávamos indo em médicos. Homeopata, pediatra normal dela, pediatra particular e mais algum, que eu devo estar esquecendo agora.  O fato é, que dia 16 de novembro notamos que ela estava com febre. Liguei pro pediatra dela e tentei marcar uma consulta as pressas. Consegui apenas para o dia 19. Passamos o final de semana com a pequena tomando tilenol e dipirona para a febre. Aparentemente tudo dentro do normal. Levamos ao pediatra na segunda final da tarde e ele disse que ela estava com sinusite... receitou Astro pra ela... disse que fora isso, ela estava indo muito bem.  Me deu atestado para dois dias, dizendo que ela ainda teria febre no dia seguinte. Nenhum exame foi solicitado.
Dia seguinte: Demos o remédio como nos foi indicado e durante o dia, Raquel ficou só dormindo, com febre e gemendo... maior dozinha! Me corta o coração de lembrar... liguei novamente para o pediatra no final da tarde e relatei como Raquel estava. Ele disse para darmos alivium, pois achava que era a garganta dela que estava inflamada e tal... infelizmente demos o remédio... nada aconteceu... Raquel continuou toda amoadinha, parou de mamar no meu peito e a febre dela começou a subir mais ainda... nada baixava a febre... a única coisa que resolveu foi o banho morno... de 40,5 foi para 38,5... não me lembro ao certo em que horário foi, ela teve o primeiro episódio de vômito... pensamos em ir na emergência as 5 da manhã...mas Raquelzinha dormiu profundamente e aí achamos que depois de um soninho gostoso ela acordaria melhor... quando acordou por volta das 6:30 da manhã, estava tendo vômitos novamente.... em algum momento eu já havia pensado que poderia ser meningite... fomos procurar na net os sintomas... Raquel não apresentava todos eles... Pra quem me conhece bem, sabe que tive um irmão que faleceu de meningite meningococica... então, algo me dizia que raquel poderia estar com a mesma coisa...
Fomos para a Clinikids. No caminho ainda liguei novamente para o nosso pediatra e relatei tudo o que estava acontecendo com a Raquel. Ele disse para dar Digesan pra ela e ligar a noite pra ele, caso ela não melhorasse. Nessa altura, nem demos ouvidos. Consultamos com uma pediatra  bem legal que nos disse "se fosse minha filha, eu levava agora para a emergência"... levamos para o Nossa Senhora das Graças, seguindo indicações dessa mesma pediatra. Lá fomos atendidos rapidamente - das outras vezes que levei Raquel lá, fiquei no mínimo 2 horas esperando - o médico examinou, pediu um monte de exames e eu perguntei se não poderia ser meningite, se não era bom fazer o exame próprio pra isso... no início ele disse que não era necessário... nisso Raquel vomitou novamente... e ele então disse "acho que vamos colher o licor pra ver se é meningite" ... Quando foram coletar sangue da pequena, ela nem se mexeu, não chorou nem nada... desesperador! Fizeram rapidamente todos os exames... o resultado de sangue logo saiu e adivinhem: Meningite! Uns dois dias depois descobrimos que se tratava de meningite pneumocócica.
O médico nos disse que iria encaminhar ela direto para a UTI, que era só por se tratar de um caso de meningite, que teria que ficar isolada e tal... disse que era por uns dois dias... sei que no meio do caminho, esse médico foi embora, outra veio e disse que não era mais caso de UTI, veio o resultado do exame e novamente era caso imediato de UTI... nisso tudo, nossos corações iam a mil... sei que Jardel foi em casa buscar roupas pra gente e logo ia voltar... quando ele saiu ela estava no quarto e não iria mais pra UTI... em questão de 1 hora eu recebo a notícia da médica da UTI de que o caso da Raquel era muito grave... meningite bacteriana e septicemia, ou seja, muito grave mesmo... liguei pro Jardel e contei... liguei pra tanta gente... estava totalmente desesperada... a possibilidade de vir a perder minha filha foi a pior sensação experimentada na minha vida. Pensava que não era possível estar vivendo uma situação tão semelhante a que meus pais já passaram... pensei em tanta coisa... só pensava em acreditar, mesmo estando descrente no começo...
Nesse percurso todo, Raquelzinha foi entubada, fez transfusão de sangue, ficou toda presa na cama pra não arrancar todos os fios, teve infecção hospitalar, tomou remédios bem fortes... foram uns 5 dias de agonia total... foi lá pelo terceiro dia de UTI que encontrei o real sentido da palavra FÉ. Tinha ido a igreja pra conversar com o padre. Conversei com ele e sai de lá um pouco melhor. Quando passei na sacristia uma senhora veio falar comigo... "Vamos lá dentro da Igreja, no altar pra conversar com o menino Jesus" ela me conduziu até o altar, se ajoelhou comigo e conversou com Jesus com tanta verdade que eu senti naquele momento que Deus realmente existia... senti de verdade a presença de Jesus Cristo no quarto da UTI junto com a Raquel e o anjo da guarda dela... senti tanta fé e acreditei tanto que tudo ia dar certo... foi aquela mulher que me ensinou que não deveria prometer nada para Deus em troca da minha filha... eu deveria colocar minha filha nas mãos dele e deixar que ele a guiasse... que ele me guiasse... ela rezou comigo e me deixou sozinha... não sei pra onde ela foi e nem quem era... mas sei que foi a partir daquele momento que acreditei de verdade que Raquel iria reagir e voltar linda pra gente.
Sei que saímos da UTI no 6 dia de hospital. Ficamos mais 10 dias no quarto tomando antibióticos bem fortes. E cada dia que passava Raquel respondia muito melhor ao tratamento. Passou a ficar complicado segurar a bebezinha linda no berço... ela estava usando soro direto, daí não podia se movimentar demais para não perder o acesso e assim ter de fazer outro. Foram 16 dias de muita oração, de superação e uma vitória atrás da outra. Dias tão longos e cheio de emoção. Aqueles momentos da vida da gente que fazem você repensar tudo... faz a gente ver o que de fato importa... o quanto um serzinho tão pequeno é capaz de fazer com tanta gente... foram dias em que tive muito medo e ao mesmo tempo muita coragem e força...vimos o quanto somos amados e queridos e como as pessoas são boas... foram tantas orações, tantas mensagens de força, doações de sangue, companhias e tantas outras manifestações de carinho.
Aprendi que com criança a gente não espera pra ver se o remédio vai fazer efeito de noite... que nunca se deve dar medicamentos indicados por telefone sem ao menos o médico ter visto seu filho...que acima de qualquer médico daqui existe o grande Pai do universo... que devemos sempre demonstrar o quanto amamos as pessoas que estão perto... meu Deus, aprendi a valorizar ainda mais minha família e a entender um pouco mais meus pais... vi o quanto sou forte e ao mesmo tempo tão frágil... vi que as pessoas são boas de coração e que fazem sacrifícios pela gente, que a gente nem desconfia... vi o quanto sou feliz e o quanto ainda tenho pra aprender. Não sei se quero falar muito mais sobre isso tudo... só quero dizer pra todos muito obrigada e que Deus exerceu um verdadeiro milagre em nossas vidas.



quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A escolinha e seus efeitos

Eta semana pesada.  Como havia dito, Raquel começou na escolinha na semana passada. Pois bem, nem uma semana depois e ela já estava doentinha. Notei que todo dia estava chegando em casa bem quietinha, sem muitos sorrisos. Na sexta, chegou totalmente pra baixo. Só queria ficar deitada nas minhas pernas, nada de querer brincar... pois bem, a noite notamos a febre... no sábado continuou com febre... e na madrugada de domingo não dormiu direito... eu e Jane levamos pro hospital domingo de manhã... depois umas 3 horas de espera fomos atendidas... resultado: garganta inflamada e segundo a médica, devíamos dar antibiótico e não levar ela a semana inteira pra escolinha... Aíaí... díficil de fazer a adaptação da bebê na escolinha... Depois que saímos do hospital, Raquel começou a ter diarréia - ligamos pro pediatra dela - ele disse pra não tomar antibiótico e darmos uma dieta para prender o intestino... Na segunda, eu comecei a passar mal, mas muito mal... parecia que ia morrer! Lá fomos eu e Jardel pra emergência de outro hospital... mais umas 4 horas entre espera e soro sem medicamento nenhum... Fiquei muito furiosa nesse dia no hospital. Falamos para a médica que tinha ido lá, pelo fato de eu ter uma bebezinha, que depende de mim e do meu leite... eu queria um medicamento pro estômago que não fizesse mal pra Raquel e frisei que não podia ficar muito tempo no hospital pois tínhamos deixado ela com parentes...Sei que depois de me dar soro puro, sem medicamento nenhum, tive que meio que ameaçar que ia tirar o acesso e ia embora sem a médica me liberar... gente, mesmo com plano de saúde, a saúde tá muito deficiente...
Bem, sei que chegamos pra pegar a pequena e vimos que ela estava num processo alérgico... tava com o rostinho horrível...aí, demos anti alérgico e no dia seguinte levei ela na médica de alergia do leite dela...segundo a médica a alergia era provavelmente por causa da picada de algum inseto... Graças a Deus que não foi por causa do leite. Mas nossa saga com médicos não acaba aí. Jardel acabou ficando mal. Nossos vizinhos também ficaram do mesmo jeito que a gente. Sempre ouvi que a escolinha faz eles pegarem um monte de pereba mesmo, mas nunca achei que isso tudo passasse de maneira tão forte pra gente. Eita que a bruxa tá solta. Ainda não estamos bem, mas vamos nos recuperando.

Já que falei da alergia do leite, vou aproveitar pra frisar que faz 15 dias que Raquel tem ingerido o leite de vaca e seus derivados e tem reagido super bem. Não teve nenhuma reação adversa. Fico imensamente feliz por causa disso. Só quem tem um filho alérgico sabe dos perigos e do sofrimento. Acho que o mais dificil é você fazer as pessoas a sua volta entenderem que se a criança provar determinada coisa com leite, ela vai passar mal. Aliás, recomendo que sempre que você vá oferecer um alimento para a criança - que não é sua - pergunte antes, para os pais, se pode ou não dar determinada coisa pra ela.

Aproveitando pra falar também, que Raquel, apesar de ter ido apenas 1 semana pra escolinha, já tem mostrado pra gente muita coisa nova. A gente já vinha ensinando ela a bater palminhas, mas agora bate direitinho... uma fofa... coloca a chupeta na boca, sozinha... uma foa... começou a esboçar um tchauzinho...uma fofa!!!

No mais vamos que vamos...

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O primeiro dia de aula!!!

Nossa pequena Raquelzinha tá ficando grande... tá indo pra escolinha! Na verdade, a pequena tem crescido super bem, está até acima da média de crescimento para bebês da idade dela (também, tendo um pai de 2 metros de altura, não dá pra esperar que ela seja baixinha). Foi com muito aperto no coração que mandamos ela pra escola/creche. Minha licença está acabando e sendo assim, precisávamos de alguém para ficar com ela. Pesquisamos muito antes de escolher o cantinha onde Raquel vai ter contato com outros bebês e com adultos diferentes. A procura pela escola ideal, não existe. Simplesmente porque não existe escola perfeita. Sempre tem uma coisa que se destaca mais que outra. Sempre tem algo que a gente gosta muito ou detesta de cara. Depois de várias visitas em muitas escolas, a que escolhemos nos deixou satisfeitos. É uma escola bem bonitinha, com bastante gente cuidando, com câmeras de segurança (menos nas salas de aulas), com uma alimentação bem balanceada, um valor razoável pelo custo benefício... a única coisa que me desagradou um pouco, é por ficar meio longe do nosso trabalho e mais perto de casa. Queria muito poder de vez em quando dar um cheirinho na pequena no meio do dia, mas como estamos longe da escola, o jeito é deixar e tentar não me sentir muito culpada por deixar ela o dia todo na escola.
Os primeiros dias tem sido de adaptação. Na segunda ficou 2 horinhas, na terça 3, quarta 4 horas e meia... hoje vou deixar 5 horas. Segunda a tia da turminha dela, ela super se comportou bem. Chorou um pouquinho no primeiro dia, mas nos outros ficou bem calminha. Raquel na verdade, sempre foi uma bebê muito boazinha. Ela, só não gosta de ficar sozinha, mas de resto tudo bem. 
Pra mim, a adaptação tem sido tranquila. Sempre achei que iria ficar chorando, desesperada. Talvez, eu não tenha chorado ainda, pelo fato de Raquel estar ficando apenas meio período por enquanto, ou seja, dá tempo de brincar muito com ela, dar muito beijinho e acompanhar todo desenvolvimento dela. O pior vai ser quando eu voltar a trabalhar de fato. Agora, tenho aproveitado pra tomar banho sem pressa, arrumar a casa, escrever meus textos de teatro, ver novela, ver filminho, internet...ou seja, ocupado bem a cabeça. Não dá tempo de ficar triste não.

Vi hoje pela manhã, esse vídeo e confesso que daí me deu certa tristeza. Justamente pelo que mencionei acima, ficar o dia todo longe da Raquel quando eu voltar a trabalhar, vai ser duro. Acho que devíamos ter o direito de ficar até 1 ano de idade com nossos pequenos. Penso que essa fase deles vai passar e a gente mal vai conseguir ver, enquanto que o trabalho, vai continuar existindo da mesma maneira que ele é. Como t eu e a maioria das mães precisa continuar trabalhando, o jeito é não pensar demais e aproveitar ao extremo o tempo disponível com nossos filhos. Sempre importante, darmos muito tempo disponível para eles. 

O vídeo é bem legal, pra quem tem filho ou pra quem pensa em ter ou pra quem tem dúvidas se quer ter...




terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ensinando a dormir no berço [post do Jardel]

Faz dias que não apareço por aqui, e nada melhor que as 2 da manhã, de uma terça pra quarta feira neh? :-)

A Raquelzinha sempre teve mania de acordar de madrugada e ir dormir com a mamãe dela, mas fazia um tempo que queríamos tirar a mania dela. Lugar de bebê dormir é no berço. Só que de madrugada é tudo mais difícil, e ela sempre ganhava pelo cansaço.

Agora não :-)

Combinei com a Kely de nós tentarmos sermos mais fortes que a pequenininha, e fazer ela dormir sempre no berço. Estamos na luta desde ontem. Resultado? 2 dias sem dormir direito, mas vai valer a pena. Já ouvi falar que no quarto, ou quinto dia, a criança se acostuma, e muda sua rotininha.

P.S. Hoje não deu certo o planejado, acabou nossa pilha antes da Raquel, amanhã tentamos de novo. Bora aproveitar pra dormir 4 horas, que amanhã é dia de índio.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Viajando de ônibus com a mamãe!

Dia desses eu e Raquelzinha fomos visitar os primos e tios e voos queridos lá pelas bandas de Floripa/Palhoça. Por questões de trabalho e afins, o papai não conseguiu ir conosco. O jeito foi ir de ônibus pra lá. Raquel já havia viajado de carro algumas vezes e sempre se comportou muito bem. Quase todo o tempo de duração das viagens ela sempre ia dormindo, super tranquila. Então, achei e torci muito para que a viagem de ônibus fosse a mesma tranquilidade. 
Quando a gente vai encarar uma aventura dessas com um bebê e sem a companhia de um adulto, é preciso calcular tudo muito direitinho, evitando assim, apuros desagradáveis.  A primeira coisa que me preocupei foi com o número de bagagens que iria poder levar. Para isso, era preciso saber se ia contar com a carona do primo Cristiano lá em Floripa. Conversando com ele pelo face e tudo acertado: ele iria nos buscar na rodoviária e me assegurou que o carrinho da Raquel caberia dentro do porta-malas. O carrinho da pequena é um tanto espaçoso. Dependendo do carro e do número de bagagens ele ou as malas não vão poder entrar no porta malas. 
Levei uma mala com roupas para mim e outra para Raquel (ambas pequenas). Coloquei o necessário para mim e tudo que achava que Raquel poderia vir precisar. itens como fralda, papinhas e lenço umedecidos deixei para comprar por lá mesmo, para evitar carregar mais coisas ainda. Jardel nos levou até a rodoviária daqui. Ainda bem! Pois tivemos que atravessar a rodoviária passando por um monte de escadas. Depois de atravessarmos com carrinho, malas e claro nossa pequena, Jardel descobriu que existe um portão de acesso especial para cadeirantes e possivelmente para pessoas que necessitem atravessar o caminho estadual para o inter estadual sem subir e descer tantas escadas. Para viajar com Raquel de ônibus só precisei do meu RG e do registro de nascimento dela. Bem tranquilo. Jardel me ajudou dentro do ônibus, até eu me ajeitar direito e depois disso foi embora. Raquelzinha ficou hiper curiosa! Tudo ela olhava e dizia "Ôôôô"... coisa mais fofa. Queria olhar tudo e não queria saber de ficar sentada. Embarcaram mais dois bebês. Um sentou bem na nossa frente. Confesso que tinha esperança de ir sentada só eu e Raquel nas duas poltronas...mas o ônibus foi completamente lotado. Sorte nossa, é que a senhora que foi na poltrona do nosso lado, era muito gente boa. Fomos conversando até Balneário sobre filhos, vida, receitas e tantas coisas que nem vi o tempo passar. Raquel dormiu quase todo esse trecho. Acordou quando o ônibus ficou preso num congestionamento. Dai queria ficar em pé, sentada, deitada... queria sorrir, chorar, mamar...levei mamadeiras com água e vitamina. Tomou tudo das duas. Ficamos mais de 1 hora quase parados. A senhora desceu em Balneário e pra nossa sorte ninguém mais sentou do nosso lado. Aproveitei para trocar a fralda da Raquel no banco mesmo. Depois disso, Raquel fez manha, uma reina básica e dormiu quando faltava pouco mais de 1 hora para chegarmos. Na rodoviária, por sorte, na hora de descer do ônibus, uma senhora se ofereceu para me ajudar com a bolsa. Cristiano estava nos esperando e me ajudou com bagagens. Confesso que se eu estivesse sozinha, teria um certo trabalho em segurar Raquel dormindo, pegar as bagagens, achar um táxi e assim por diante... Não falei ainda, mas uma das piores coisas de se viajar sozinha com um bebê é o fato de você não conseguir ir ao banheiro durante o período da viagem. Nosso ônibus não fazia nenhuma parada específica para lanche ou banheiro... tive que aguentar as 8 horas entre sair de casa e chegar na rodo para ir ao banheiro.  Não deixaria de forma alguma Raquel com alguém que conheci durante a viagem e mesmo no sling, seria impossível ir ao banheiro com o ônibus em movimento e um bebê no colo.
Pra voltar pegamos o ônibus executivo. Era 15 reais mais caro. Achei que ele fosse um pouco mais confortável e tal. Na verdade ele era igual ao da ida, tirando é claro que ele tem água a bordo e que só para em Balneário e Joinville. O problema foi que acabei pegando um horário meio final de tarde e novamente o veículo estava lotado. Dessa vez, não tive a mesma sorte. Vim com Raquel dormindo quase o tempo todo, mesmo se mexendo um monte no colo e um senhor ao lado. Como estava escuro, não consegui ver de fato como estava a fralda da Raquel (chegou muitooooooo cheia em casa) e confesso que em certos momentos deu uma certa agonia o ar condicionado e os celulares tocando a todo momento. Não consegui trocar a fralda como na ida. Ela não quis tomar muito a mamadeira, mas dormiu praticamente 90% do tempo da viagem. Ah, uma coisa, bem importante, é que rodoviária é um lugar muito sinistro. Então, todo cuidado é pouco com os pequenos. É sempre bom ficarmos muito atentos e cuidar com os estranhos que chegam até nós com boas intenções.
Me perguntaram se mesmo sendo meio complicado o esquema de viajar só com um bebê, se eu iria novamente. Com certeza sim! A sensação de viajar com a minha filha foi única. Tinha alguém pra dividir o momento, para mostrar coisas interessantes do caminho, para curtir o descobrir das reações da Raquel perante tanta novidade. Falando em novidade, foram muitas neste período de estada na casa dos parentes. Vou contar mais detalhadamente em outro post. Agora, bora dormir, que a pequena ta num acorda e dorme que quero aproveitar o momento de dormir agora.