Cartinha da Vovó!!

Minha família mora longe da gente, sendo assim, fica díficil para os futuros vovó e vovô saberem de fato como anda indo a gravidez do netinho deles que cresce forte e firme dentro da barriga da mamãe aqui. Pra muitos essa distância que temos de vários parentes é quebrada com a tecnologia, com a internet. Este blog mesmo tem uma das principais finalidades ir deixando a par todos aqueles que gostamos mas que estão longe da gente no dia a dia. Já os meus pais não tem acesso a net não, isto significa que eles não estão sabendo das últimas do bebê tão rapidamente quanto deveriam. O jeito é apelar para o telefone, que fazemos apenas uma vez por semana e para a forma antiga de comunicação, o uso dos correios. 

Ontem recebi uma carta da minha mãe. A carta me deixou emocionada e muito feliz. Ela começou a carta da seguinte forma:

Querida filha você lembra dessa canção:

Criança feliz,

Feliz a cantar, alegre embala seu sonho infantil.

Ó meu Bom Jesus que a todos conduz, olhai as crianças do nosso Brasil.

Crianças com alegria

igual ao bando de andorinhas

Havia Jesus que dizia: Viva minhas criancinhas

Hoje no céu os anjos dizem amém por que Jesus Nazareno foi criancinha também...

Criança Feliz

Feliz a cantar

Alegre embalar teu sonho infantil

Havia Jesus que dizia: viva minhas criancinhas....

Realmente me lembro da minha mãe cantando essa música e de eu cantando essa música pro Ricardo e para Vitoria, de quem ajudei a cuidar desde bem bebês. Minha mãe seguiu a cartinha dizendo "Sei que será uma mãe melhor do que eu porque estudou, sabe tudo de bom e vai ter tempo para se dedicar a teu filho".  Eu não concordo muito com ela nessa parte não. Pode ser que depois de ter mosso bebê eu venha a mudar de ideia. Mas acho que cada mãe é o máximo que pode ser nauqele momento. Não dá pra comparar maternidade, dizendo que essa mãe é melhor ou pior. São experiências de vida diferentes, realidades diferentes. Ainda vou explicar pra minha mãe que ela foi o que precisava ser e que ter estudo não é requisito para ser bom pai ou boa mãe. Já na questão tempo, acho que ela teve muito mais sorte do que eu vou ter. Ela esclheu e podia ficar conosoco o tempo todo em casa, acompanhou mais de perto a evolução de cada um de nós três. Lembro que ela voltou a trabalhar quando eu já tinha uns 12 ou 13 anos. Eu sei que pra mim a quetão tempo vai ser o maior vilão que terei que driblar. Trabalhando 9 horas, fazendo teatro o que sobra pra se ficar com o pequeno é bem menos do que minha mãe ficava conocsco. Mas eu e Jardel sabemos que vamos dar um jeito de sempre conciliar tudo e estar perto do nosso bebê. 

No restante da carta minha mãe só desejou felicidades, coisas boas e muita saúde pro nosso pequeno que vem por aí. Foi uma cartinha cheia de emoções e pura, de coração.