Postagens populares

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A entrada na escolinha!

Quando a gente tem filhos, a responsabilidade das escolhas toma um peso ainda maior. Nada é tão simples. Tudo a gente pensa e repensa várias vezes. Sempre tem aquela pulguinha atrás da orelha que nos diz "Será que estamos fazendo a coisa certa?". Desde a escolha do pediatra até a hora de dizer um não aos pequenos. Tudo é grande!!! De uns dias para cá começamos a busca por uma escolinha para a pequena. Nada foi mais difícil do que essa escolha. Várias coisas em jogo. Além de querermos o melhor para nossa filha, tivemos que colocar na balança os valores.
A busca começou por uma escola que deixamos Raquel da outra vez que ela foi para a escola. Quando tinha seus 10 meses. Na nossa cabeça já era quase certo que Raquel ficaria lá. Perto de casa, com uma estrutura boa e com bons profissionais. Acontece que aumentaram em 60% o valor da mensalidade e taxas. Não deu para encarar. Sem condições. Fui pesquisar escolas que ficassem perto ou do meu ou do trabalho do Jardel. Assim, a pequena fica menos tempo no "almoxarifado", como chama nosso pediatra a escolinha, e passa mais tempo conosco. As do Centro, perto do meu trabalho, também estavam bem salgadas. 
Fui procurar as creches da prefeitura. Não tem vagas. Em uma delas nos disseram que estão dando preferência para os filhos de haitianos. 
Comecei a ligar para todas as escolinhas que ficassem no caminho ou perto do trabalho do Jardel. Encontrei de tudo! Em todos os sentidos. Fora o valor que oscilou bastante, as condições de "ensino" e estrutura física também eram bem distintas de um local para outro. O fato é que nenhuma delas nos agradava 100%. Sempre tinha algo que não batia com o que procuramos. Em uma era a pedagogia adotada, em outra o número excessivo de crianças por turma e o baixo número de profissionais cuidando de tanta criança, em outra era a falta de verde e o concreto em abundância, tinha as que não ofereciam condições de segurança e higiene. Teve uma que tinha um escorregador de uns 5 metros de altura. Sério, era enorme, e sem proteções em cima ou dos lados dele. Já fiquei imaginando Raquel pulando daquilo. 
A nossa escolha foi motivada por alguns aspectos: um gramado gigante pra Raquel brincar, um espaço de areia, uma horta, uma quadra, banheiros dentro das salinhas para ajudar no desfralde, as crianças e as professoras não entram com o mesmo sapato que estavam na rua dentro das salas de aula, o refeitório é amplo e bem arejado, as salas são arejadas, colocaram Raquel numa turma mais condizente com a idade dela, o preço está um pouco mais barato do que a média e fica perto do trabalho. 
Feita a escolha chegou o dia de levarmos  ela para a escola. Ela ficou numa boa. Nem deu bola pra eu indo embora. Ficou brava quando fomos buscar ela. Não queria vir. Acho que a adaptação serve mais para as mães. Foram dois anos só cuidando da pequena. Dedicação integral. Amor integral. Experiências lindas, vividas diariamente. De repente, me vejo tendo que matar tempo pra ir buscar Raquel na escola. Muito estranho. Sabemos que vai ser uma fase linda pra Raquel. Momento de ter contato com um mundo novo, com pessoas diferentes. Momento de eu me preparar para receber mais um bebê e me adaptar a não estar todo tempo do lado da bonequinha.







2 comentários:

  1. Que bom que vc encontrou!!!!!!!!!!! Boa sorte para a pequena

    ResponderExcluir
  2. Que legal, Kely! A Lara odiou ficar na escolinha nos primeiros dias e agora que voltou das férias também! Mas quando vou buscar, mal me dá bola. Ainda assim, quase um ano depois, fico com dor no coração quando deixo ela lá.

    ResponderExcluir