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segunda-feira, 28 de abril de 2014

35 semanas Com Samuel na barriga!

Ufá! Chegar ao final de uma gestação, sabendo que tudo correu bem e que logo estará com seu pequeno nos braços é realmente uma benção. Neste fim de um novo começo, a gente não sabe mais o que sentir. Não sei se reclamo das noites mal dormidas por não ter uma posição adequada ou se quero que o tempo passe lentamente só para ter a sensação de poder proteger o pequeno Samuel dentro da minha barriga.
Por opção, está será minha última gestação. Então, dá aquela vontade de aproveitar até o último minuto o bebezinho que cresce aqui dentro. Sentir as pontadas de dor fortes nas costelas e na parte de baixo da barriga, mesmo doloridas já me deixam certa saudade. Outro dia li em algum blog uma mãe falando de como ela gostava de aproveitar cada instante da filha, justamente por ter optado em não ter mais filhos. Dá vontade de agarrar o momento, ao mesmo tempo que a gente quer que ele passe voando.
Minha gestação, apesar de ter reclamado de dores todos os dias, hehehe, foi linda. Foi bom demais estar com o "zinho EL" na minha barriga e poder dividir esse momento além de com Jardel, com Raquel. Acho que se não tivesse ela pra curtir esse momento, não seria tão lindo como foi. Desde os primeiros instantes da descoberta. Foi triste tirar o peito da Raquel, pensando no futuro do Samuel e dela mesmo. Ver ela no começo estranhando essa história de irmãozinho na barriga. Foi lindo ver aos poucos os gestos de afeto dela para com o irmão ainda na barriga. Do nada, ela vem e diz "ah, zinho El, ah, ohhhh" dá uma beijinho "nhaaaa" e saí correndo brincar em outro lugar. É divertido ela dizer pra nós que tem "Zinho El" na barriga dela também, mas que na do papai não tem. Foi um caminho longo, entre ela querer o meu peito, colocar a boquinha nele e dizer "não quer mamãe" e eu perguntar "De quem é o mamazinho do peito da mamãe Raquel?" e ela dizer é da Quel... e hoje, pertinho da hora do Samuel nascer ela dizer "É do Zinho El". Tudo tão lindo.
Claro que sabemos que vamos enfrentar crises de ciúmes da pequena. Como já viemos encarando. O berço que ela nem dormia mais, agora montado no quarto do irmão, passou a ser algo interessante. Vira e mexe, lá está Raquel, dormindo com os bebês dentro do berço que segundo ela "Não cabe El, só Quel". Temos que várias vezes, dizer pra ela que mamãe não pode pegar ela no colo como antes, por causa da barriga. Ah, mas quem é que consegue de fato explicar pra ela isso. Ela quer colo e colo de pé. Não pode ser o colo do papai, tem de ser o colo de pé da mamãe. Vamos nos adaptando e tetando convencer ela que mesmo sentado, o colo é o mesmo.Agora estamos na fase, de dizer pra ela que logo mamãe vai ter que ir buscar o irmão pra trazer pra casa. Que ele vai sair da barriga da mamãe. E como sempre, criança nos pega... ela vem e nos diz "Da barriga da Quel também né mamãe?". Nem sei o que dizer pra explicar que só vai sair um bebê. hehe.
Foram 35 semanas até aqui. Muitas injeções de clexane diariamente. Muito paracetamol pra dores de cabeça, nas pernas e sei lá eu mais aonde. Mas foram os melhores dias das nossas vidas em família, não mais de três e sim de quatro integrantes.
Tudo que peço agora, é um bom parto e que nosso pequeno grande bebê, venha com muita saúde e nos traga tantas alegrias quanto a irmãzinha Quel.

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