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sexta-feira, 13 de março de 2015

Descobertas mágicas

Raquel tem feito muitas descobertas. Todo dia é dia de muitas coisas novas e divertidas.

Domingo passado, dia 8 de fevereiro de 2015, ela aprendeu a pedalar sozinha. Foi uma grande festa

na casa do Afo. Ficamos muito felizes. Essa coisa de um dia a pessoinha não saber fazer algo, ser a

coisa mais difícil do mundo e no minuto seguinte saber fazer, é lindo e surpreendente.



Ela vira e mexe faz escândalos na aula de natação. Hora não quer entrar, hora não quer sair. Hora

não quer tomar banho. Sempre faço uma cara de brava, de irritada... aí ela pede desculpas e diz

“Diculpa mãe, diculpa, não vo mais obedece (querendo dizer desobedecer).



Samuel já engatinha por tudo. Uma hora só se arrastava no chão, em outra sentava, agora

engatinha e agora aprendeu a ficar em pé no berço. Vamos nós final de semana baixar o berço para

não ter problemas para os pequenos.



Raquel agora, pede pra assistir desenho na cama todo dia antes de dormir. Mama e dorme

assistindo algo.



Hoje no carro, eles fantasiados para a festa de carnaval da escola, ela pediu pra que eu fosse na

festinha dançar com ela. Falei que precisava descer do carro para ir comprar uma fantasia pra mim.

Jardel: que tipo de fantasia a mamãe vai usar? De princesa?

Raquel: De buxa!!!

Eu: De bruxa?

Raquel: de buxa malvada.




Mãe, eu quero pastel!

Eu: Tá bom filha, vamos comprar.

Raquel: Mãe, eu quelo pastel de carne que eu vou ajudar a fazer.

Eu: Você vai ajudar a mama~e então, porque você é minha chefe né?

Raquel: (brava) Não sou chefe mãe, sou quiança (criança)



Mãe, quelo ir com você no BGE.

Toda vez que chega comigo no IBGE, ela fala pro portão as palavras mágicas para abrir o

portão.”abe potão!” e o portão abre

“fecha potão” e o portão fecha e ela fica mega feliz por ter tido suas palavras mágicas atendidas.



A gente comendo o pastel que ela fez.

Raquel: não gosto de azeitona mamãe.

Eu: tá bom filha, dá pro papai que ele adora.

Raquel: Né papai que quando você tinha dois anos (mostrando com os dedinhos) você também não

gostava de azeitona?

Jardel: é, quando eu tinha dois anos eu não gostava, mas quando eu tinha 3 aninhos, igual você, eu

comecei a gostar de azeitonas.

Raquel: hum...(coloca uma azeitona na boca) agola eu gosto de azeitonas.

Palavrinhas Mágicas!


Adadadadaada
Mãmãmã
Bababababa
Ahhhhhhhhh
Babadada

Raquel admirada:

Mãe!!! O El tá falando!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

...escolinha...trabalho...febre...

Voltei a trabalhar. Ufa! Pensei comigo que seria um período calmo essa volta. Não foi e não está sendo. Quando pensava em voltar ao trabalho, sempre me dava uma dorzinha no coração. Poxa, ficar longe do meu pequeno. Falo mais especificamente do Samuel, pois como Raquel já vai pra escolinha, já passei pela fase mais sofrível de afastamento dela. Mas Samuel, é um bebê. De 8 meses, mas um bebê. Sei que muitos dos bebês vão pra escolinha com 3, 4 no máximo 5 meses. Mas ok, é o tipo de coisa que não me consola., pois nenhuma das idades é a ideal. Quando seria a ideal pra se separar de um bebê? Eu respondo com absoluta confiança que a escolinha é ótima para a criança. Mas tem de ser numa doze equilibrada. Acredito que com 1 aninho o bebê ir meio período para escola é o ideal. Assim ela tem a estimulação que em casa não sabemos dar e também convive com outras pessoas. Lá pelos 2 anos ir umas 6 horas no máximo seria o sonho.
Raquel foi a primeira vez para escolinha com 10 meses. Foi em período integral de umas 10 horas. Na época a gente deixava ela perto de casa. Achávamos que seria melhor, pois se acontecesse algo, algum dos parentes poderiam nos ajudar com a logística. Na prática, Raquel ficou muito doente durante 1 mês direto. Dos 30 dias de escolinha deve ter ido uns 12. Acabou tendo meningite bacteriana. Não estou afirmando que ela adquiriu a meningite na escola. Mas os frequentes quadros de viroses e afins contribuiu para baixar muito a imunidade dela.  Tiramos ela da escola, saí do trabalho por um ano, graças a uma licença sem remuneração e aproveitei muito esse tempo a mais só com a pequena. Neste período de 12 meses ela ficou doente apenas duas vezes. E as duas foram em viagens para lugares muito quentes.
Quando a pequeno retornou pra escola no ano passado, perdi as contas de quantas vezes Raquel ficou doente durante o ano. Sério, deve ter sido umas 15. Um dos pediatras que cuidava dela sempre se referia as creches como "almoxarifados". Imaginem o motivo da comparação, né? Ele também dizia que o tempo ideal pra criança ficar nesses locais realmente é de apenas 6 horas. Mas como somos um casal em que os dois precisam trabalhar, não podemos contar com ninguém da família pra ficar com eles durante um tempo do dia, acabamos tendo que deixá-los o dia todo. Agora onde eles ficam, é mega perto do trabalho. Achamos que assim podemos curtir mais os pequenos no trajeto de ida e de volta e eles acabam ficando uma horinha a menos no almoxarifado.
Raquel adora a escola. Os amigos. As profs.
Samuel, começou a adaptação na semana passada e adivinhem? Já está no antibiótico. Sério, isso me faz muito querer mudar minha estrutura pra conseguir ficar com ele. Por enquanto ainda não posso. Mas esse sentimento de saber que você está fazendo algo por ser o mais indicado por falta de opção é foda. A melhor opção seria ele ficar só meio período. Sei que hoje, eu me sinto bem com aquela pulguinha que fica fazendo você pensar em como mudar a situação. Ainda não sei como. Tudo bem, toda criança que vai pra escola adoece. Mas de novo, não quero ficar comparando com o pior...vamos esperar ele melhorar e voltar pra adaptação para vermos como o organismo dele vai responder.
Outro dia, li alguma coisa sobre estenderem a licença maternidade para 1 ano. Sério, eu acho que isso faria um bem danado pra todos. Pros bebês que teriam o aconchego e cuidados da mãe e adoeceriam menos; pras mães, que curtiria mais esse 1 aninho, onde tudo ocorre tão rápido e também para o empregador que gastaria menos com afastamentos das mães que acabam tendo que dar atenção aos seus pequenos.
Esse primeiro ano de vida é tão mágico e assustador. Um dia você acorda com um bebezinho nos braços. No dia seguinte ele já se vira de um lado para outro.. dois dias depois ele consegue se apoiar sem a sua ajuda... uma semana mais adiante ele rola pra todos os lados... dois minutos depois ele senta sozinho e você diz: "nossa, ele sentou sozinho"... um mês adiante ele engatinha correndo por todos os cantos da casa...e com um ano de idade ele já caminha. Se eu estiver trabalhando em período integral eu ainda vou ver um pouco desses momentos... mas sei que vou ver só os pedaços... isso me deixa meio frustrada.
Aliás, ser mãe é se frustar com coisas que para os demais pode parecer besteira. Mas pra gente, é tão crucial ver nossos filhos bem, que quando eles adoecem estando longe dos nossos olhos, essa frustração parece ter o peso da culpa também. Afinal, na nossa cabeça, se estivesse conosco não adoeceria, pelo menos não com tanta frequência. Se estivessem pertinho, ajudaríamos a dar os primeiros passinhos e as primeiras palavras certamente seriam relacionadas a nossa convivência.
Mas, a vida segue. Com trabalho, escolinha, casa pra cuidar e todo o resto do mundo que nos circunda.  Vamos aguardar novos capítulos felizes dessa nossa nova fase.











quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Que venha 2015

Outro ano que começa. Um novo ano de lutas e descobertas. Quem tem filhos - não só os pequenos em especial, visto que os nossos ainda são carregáveis no colo-  nos fazem entrar num ano novo cheios de expectativas. Pros olhos atentos deles tudo é intenso e uma grande novidade. Todo dia é dia de ano novo. Eles vivem tão intensamente cada momento que não esperam apenas essas datas ditas especiais para fazerem das suas vidas e também das nossas uma grande festa diária.
Eu nem saberia dizer quantas coisas felizes vivo num único dia. Sério são muitas. Hoje por exemplo, na hora de dormir, Raquel conversava super animada comigo:
"Mamãe, o Papai Noel esqueceu do seu presente pois cocê não foi boazinha. Não fica tiste mãe. Eu tô aqui. Eu vo cuida de cocê. Vou te dar um beijo em cocê. Aqui em casa eu cuido de cocê."
Tem coisa mais linda pra escutar do que isso?
A interação entre Samuel e Raquel tem aumentado. Ele já dá várias gargalhadas quando ela brinca com ele. Ela já sacou o que ele gosta, então faz inúmeras vezes só pra escutar o irmão brincando com ela.
"Mãe, o El vai quescer, daí ele vai gatinha atrás de mim bem rapo. (rápido)" Nisso ela imita ele engatinhando.
Samuel acorda sorrindo e sorri quase o dia todo. Então eu me pergunto, isso não é a energia que todos falam no ano novo?
Eu pedi pra que meu ano venha repleto de saúde. Pra todos os que me rodeiam. É o mais importante para que possamos aproveitar a felicidade em sua essência. Quero um ano de alegrias pros meus pequenos, assim, nós estaremos felizes sempre.
E que aqueles que ainda não tem filhos, possam se o desejarem, um dia sentir esse amor tão grande que é capaz de simplificar tudo na nossa vida. Futilidades ficam de lado, a pressa dá lugar a uma florzinha colhida na grama de casa, o stress vira correria e pulos pela casa, Uma queda do seu filho não é só uma queda, quando uma criança caí e se machuca, na hora pra gente é a pior coisa do mundo (por mais que depois seja), é o momento em que você pensa que poderia ter ficado mais ao lado dele pra evitar que ele tivesse se machucado; um abraço e um beijo melado são os gestos mais puros e verdadeiros do mundo. Você, quando tem filhos passa a dar mais valor as pessoas que estimam e valorizam seus filhos. Nenhuma mãe gosta de quem não trata bem os seus. Por isso, que 2015 seja o ano de as pessoas se envolverem mais com suas crianças. Que elas tenham mais carinho e atenção para que o nosso ano seja ainda mais maravilhoso.

sábado, 29 de novembro de 2014

Seis meses de muita emoção.

Ufa, o tempo voa! Quando a gente se dá conta o pequeno grande bebê aqui de casa já está com seus seis meses. Todos meses lindos. Tenho dormido pouco nestes meses, mas tem valido demais da conta. qdo acordo de manhã e escuto um resmunguinho no berço do quarto do Ele vou lá para dar bom dia para esse querido, sou recebida com um lindo, mas lindo sorriso. Ele se abre todo. Samuel é um bebê abençoado. Com tanta luz e alegria que por onde passa deixa todo mundo sorrindo.

COISAS BEM LEGAIS DESSE MEIO ANO:

Raquelzinha acorda e pede todos os dias para ver o irmão. Nós por precaução, colocamos um portãozinho na porta do quarto do Samuel. Criança é uma caixinha de surpresas. Ficamos com receio de ela tentar pegar o mano no colo e acabar derrubando sem a gente notar. Outro dia ela acordou antes de nós (coisa normal) e foi pra porta do quarto do irmão. Depois de um tempo ela veio me chamar pra dizer que queria ver o pequeno. Quando cheguei no corredor vi que ela tinha colocado um banquinho na porta e estava tentando pular o portão pra dentro do quarto. Uma verdadeira espuletinha.

Acho lindo a relação dos dois. Ela demonstra um grande carinho pelo pequeno e adora conversar com "melor amigo do mundo" dela. Samuel já interage com Raquel. Ela adora fazer gracinha pra ele rir e quando ele abre o sorrisão, ela cai na gargalhada hiper feliz.

Samuel já rola pra todo lado. Quando fica de bruços querendo engatinhar, Raquel fica toda eufórica.Ela aguarda ansiosa o dia em que ele saia correndo como cachorrinho atras dela.

Falamos para ela que Samuel não tinha dente e sendo assim não podia comer. Foi o modo de fazer ela entender que não poderia dar nada pra ele comer e que ele também não iria junto com ela para a escolinha enquanto não tivesse dente. Ela entendeu super bem a mensagem. Falava pra todo mundo que o El não tinha dente. Que só mamava no peito.

Samuel tem agora, dois dentinhos lindos.

Se Samuel chora demais, Raquel pergunta "Por que o El tá cholando mãe? "Mãe, ele tá com fome. Dá mama pra ele"

Raquel pega suas bonecas e por vezes faz de conta que está dando mama no peito pra elas.

Enfim, um resumo de coisas mega legais que esses dois tem nos proporcionado neste meio ano.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Aleitamento exclusivo.

Sabe que esse assunto de aleitamento exclusivo deveria ser mais difundido. Com Raquel, o antigo pediatra, recomendou a começarmos com frutas, sucos, chás e água com 4 meses. Como fiz isso com ela, achei que seria o mesmo com Samuel. Conversando com a pediatra dele, a Drª Caroline entendi que realmente nosso pequeno não precisa de nada além do meu leite até os 6 meses.

Tudo que Samuel precisa está no meu peito, pronto, na temperatura certa, com os nutrientes adequados, com os anticorpos que ele precisa. E ainda é prático e de graça.


sábado, 27 de setembro de 2014

Varinha mágica

Quando a gente se torna mãe, nosso mundo vira de ponta cabeça.  Quando alguém nos diz antes de pensarmos em ter filhos, que só vamos entender determinadas coisas depois que vivenciarmos a maternidade, a pessoa tem certa razão no que está falando.

O fato é que ser mãe é com o perdão da palavra, foda!. Não é um mar de rosas, não é um paraíso perfeito, não é só propaganda bonita no dia das mães, é realmente foda.  Não estou dizendo que é ruim. Não estou dizendo que é o fim do mundo. Só estou mencionando o quanto é foda viver a maternidade.

Ela nos traz um misto de emoções.  Tudo bem, antes você também vivenciava um mundo de emoções. Mas agora esses sentimentos dizem respeito ao que você sente não só pela sua própria pessoa. Seu ego agora deu espaço também para outros coraçõezinhos. Você agora sente pelo outro. E sente com tanta intensidade que isso te tira totalmente dos eixos. Sim. Você agora ama sem limites. Você chora por qualquer comercial que envolva uma história entre pais e filhos. Sua paciência é testada um milhão de vezes ao dia. Aliás seus testes de paciência vão se tornando cada dia mais difíceis, pois a criaturinha que você tanto ama sabe exatamente como testar seus limites ( ex: na hora de ir pro banho, na hora de comer algo que faz bem, na hora de tomar um remédio, na hora de colocar a roupa, na hora de sair do banho....) Nunca em toda nossa vida a gente vivencia tanto o sentimento da dúvida. Ficamos em cima do mura sem saber se pulamos para o lado de levar ao pediatra certo, de dar ou não antibiótico, se a homeopatia realmente funciona, se a escolinha é adequada para seu filho, se estamos dando brinquedos demais ou de menos, se estamos dando os exemplos certos, se podemos deixar assistir ou não determidado desenho, se saímos de casa com eles resfriados, se podemos voltar ao trabalho ou dedicamos nosso tempo para os primeiros anos de vida dos pequenos...

Muitos 'SES" que nos fazem por vezes entrarmos em um certo colapso nervoso. Precisamos recorrer desesperadamente as vivencias de outros pais para percebermos que não somos os únicos neste barco.  A maternidade (paternidade) nos absorve de tal maneira que por vezes não conseguimos fazer o que sentimos vontade. Quando notamos perdemos a hora de ver tal programa, de ir ao teatro de encontrar determinados amigos. Não dá pra se comprometer a longo prazo, pois a gente de fato não sabe o que vai ser do dia que planejamos dar uma saidinha com os amigos pra conversar e tomar uma cervejinha.  Por vezes, bate um sentimento de isolamento. Você sem querer se isola dos demais e os demais sem querer se isolam de você; Complicado de explicar, foda de vivenciar.

O fato é que mesmo me sentindo tantas vezes com vontade de fazer algo, com medo das escolhas que fiz para meus filhos, do cansaço depois de dias sem dormir eu agradeço imensamente pela oportunidade de ser mãe. Não existe coisa mais forte. Não existe experiência mais instigante e que nos alimenta todos os dias com desafios e muitas recompensas. Sabe o cansaço que mencionei acima? Ele não desaparece, mas você tira energia de algum canto de você e quando vê está brincando com seus filhos, mesmo com os olhos fechados. Aquele sentimento de estar perdendo algo lá fora, vira fumaça quando você ouve um "mamãe, amo cocê". As fadas das histórias que você conta para ses filhos te emprestam a varinha mágica delas e você vira a princesa dos seus filhos e no final do seu dia, mesmo estando exausta, percebe que tudo foi "feliz para sempre" simplesmente por você estar compartilhando sua vida com outros seres que ao descobrirem o mundo te ensinam a rever o seu próprio mundo.