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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Que venha 2015

Outro ano que começa. Um novo ano de lutas e descobertas. Quem tem filhos - não só os pequenos em especial, visto que os nossos ainda são carregáveis no colo-  nos fazem entrar num ano novo cheios de expectativas. Pros olhos atentos deles tudo é intenso e uma grande novidade. Todo dia é dia de ano novo. Eles vivem tão intensamente cada momento que não esperam apenas essas datas ditas especiais para fazerem das suas vidas e também das nossas uma grande festa diária.
Eu nem saberia dizer quantas coisas felizes vivo num único dia. Sério são muitas. Hoje por exemplo, na hora de dormir, Raquel conversava super animada comigo:
"Mamãe, o Papai Noel esqueceu do seu presente pois cocê não foi boazinha. Não fica tiste mãe. Eu tô aqui. Eu vo cuida de cocê. Vou te dar um beijo em cocê. Aqui em casa eu cuido de cocê."
Tem coisa mais linda pra escutar do que isso?
A interação entre Samuel e Raquel tem aumentado. Ele já dá várias gargalhadas quando ela brinca com ele. Ela já sacou o que ele gosta, então faz inúmeras vezes só pra escutar o irmão brincando com ela.
"Mãe, o El vai quescer, daí ele vai gatinha atrás de mim bem rapo. (rápido)" Nisso ela imita ele engatinhando.
Samuel acorda sorrindo e sorri quase o dia todo. Então eu me pergunto, isso não é a energia que todos falam no ano novo?
Eu pedi pra que meu ano venha repleto de saúde. Pra todos os que me rodeiam. É o mais importante para que possamos aproveitar a felicidade em sua essência. Quero um ano de alegrias pros meus pequenos, assim, nós estaremos felizes sempre.
E que aqueles que ainda não tem filhos, possam se o desejarem, um dia sentir esse amor tão grande que é capaz de simplificar tudo na nossa vida. Futilidades ficam de lado, a pressa dá lugar a uma florzinha colhida na grama de casa, o stress vira correria e pulos pela casa, Uma queda do seu filho não é só uma queda, quando uma criança caí e se machuca, na hora pra gente é a pior coisa do mundo (por mais que depois seja), é o momento em que você pensa que poderia ter ficado mais ao lado dele pra evitar que ele tivesse se machucado; um abraço e um beijo melado são os gestos mais puros e verdadeiros do mundo. Você, quando tem filhos passa a dar mais valor as pessoas que estimam e valorizam seus filhos. Nenhuma mãe gosta de quem não trata bem os seus. Por isso, que 2015 seja o ano de as pessoas se envolverem mais com suas crianças. Que elas tenham mais carinho e atenção para que o nosso ano seja ainda mais maravilhoso.

sábado, 29 de novembro de 2014

Seis meses de muita emoção.

Ufa, o tempo voa! Quando a gente se dá conta o pequeno grande bebê aqui de casa já está com seus seis meses. Todos meses lindos. Tenho dormido pouco nestes meses, mas tem valido demais da conta. qdo acordo de manhã e escuto um resmunguinho no berço do quarto do Ele vou lá para dar bom dia para esse querido, sou recebida com um lindo, mas lindo sorriso. Ele se abre todo. Samuel é um bebê abençoado. Com tanta luz e alegria que por onde passa deixa todo mundo sorrindo.

COISAS BEM LEGAIS DESSE MEIO ANO:

Raquelzinha acorda e pede todos os dias para ver o irmão. Nós por precaução, colocamos um portãozinho na porta do quarto do Samuel. Criança é uma caixinha de surpresas. Ficamos com receio de ela tentar pegar o mano no colo e acabar derrubando sem a gente notar. Outro dia ela acordou antes de nós (coisa normal) e foi pra porta do quarto do irmão. Depois de um tempo ela veio me chamar pra dizer que queria ver o pequeno. Quando cheguei no corredor vi que ela tinha colocado um banquinho na porta e estava tentando pular o portão pra dentro do quarto. Uma verdadeira espuletinha.

Acho lindo a relação dos dois. Ela demonstra um grande carinho pelo pequeno e adora conversar com "melor amigo do mundo" dela. Samuel já interage com Raquel. Ela adora fazer gracinha pra ele rir e quando ele abre o sorrisão, ela cai na gargalhada hiper feliz.

Samuel já rola pra todo lado. Quando fica de bruços querendo engatinhar, Raquel fica toda eufórica.Ela aguarda ansiosa o dia em que ele saia correndo como cachorrinho atras dela.

Falamos para ela que Samuel não tinha dente e sendo assim não podia comer. Foi o modo de fazer ela entender que não poderia dar nada pra ele comer e que ele também não iria junto com ela para a escolinha enquanto não tivesse dente. Ela entendeu super bem a mensagem. Falava pra todo mundo que o El não tinha dente. Que só mamava no peito.

Samuel tem agora, dois dentinhos lindos.

Se Samuel chora demais, Raquel pergunta "Por que o El tá cholando mãe? "Mãe, ele tá com fome. Dá mama pra ele"

Raquel pega suas bonecas e por vezes faz de conta que está dando mama no peito pra elas.

Enfim, um resumo de coisas mega legais que esses dois tem nos proporcionado neste meio ano.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Aleitamento exclusivo.

Sabe que esse assunto de aleitamento exclusivo deveria ser mais difundido. Com Raquel, o antigo pediatra, recomendou a começarmos com frutas, sucos, chás e água com 4 meses. Como fiz isso com ela, achei que seria o mesmo com Samuel. Conversando com a pediatra dele, a Drª Caroline entendi que realmente nosso pequeno não precisa de nada além do meu leite até os 6 meses.

Tudo que Samuel precisa está no meu peito, pronto, na temperatura certa, com os nutrientes adequados, com os anticorpos que ele precisa. E ainda é prático e de graça.


sábado, 27 de setembro de 2014

Varinha mágica

Quando a gente se torna mãe, nosso mundo vira de ponta cabeça.  Quando alguém nos diz antes de pensarmos em ter filhos, que só vamos entender determinadas coisas depois que vivenciarmos a maternidade, a pessoa tem certa razão no que está falando.

O fato é que ser mãe é com o perdão da palavra, foda!. Não é um mar de rosas, não é um paraíso perfeito, não é só propaganda bonita no dia das mães, é realmente foda.  Não estou dizendo que é ruim. Não estou dizendo que é o fim do mundo. Só estou mencionando o quanto é foda viver a maternidade.

Ela nos traz um misto de emoções.  Tudo bem, antes você também vivenciava um mundo de emoções. Mas agora esses sentimentos dizem respeito ao que você sente não só pela sua própria pessoa. Seu ego agora deu espaço também para outros coraçõezinhos. Você agora sente pelo outro. E sente com tanta intensidade que isso te tira totalmente dos eixos. Sim. Você agora ama sem limites. Você chora por qualquer comercial que envolva uma história entre pais e filhos. Sua paciência é testada um milhão de vezes ao dia. Aliás seus testes de paciência vão se tornando cada dia mais difíceis, pois a criaturinha que você tanto ama sabe exatamente como testar seus limites ( ex: na hora de ir pro banho, na hora de comer algo que faz bem, na hora de tomar um remédio, na hora de colocar a roupa, na hora de sair do banho....) Nunca em toda nossa vida a gente vivencia tanto o sentimento da dúvida. Ficamos em cima do mura sem saber se pulamos para o lado de levar ao pediatra certo, de dar ou não antibiótico, se a homeopatia realmente funciona, se a escolinha é adequada para seu filho, se estamos dando brinquedos demais ou de menos, se estamos dando os exemplos certos, se podemos deixar assistir ou não determidado desenho, se saímos de casa com eles resfriados, se podemos voltar ao trabalho ou dedicamos nosso tempo para os primeiros anos de vida dos pequenos...

Muitos 'SES" que nos fazem por vezes entrarmos em um certo colapso nervoso. Precisamos recorrer desesperadamente as vivencias de outros pais para percebermos que não somos os únicos neste barco.  A maternidade (paternidade) nos absorve de tal maneira que por vezes não conseguimos fazer o que sentimos vontade. Quando notamos perdemos a hora de ver tal programa, de ir ao teatro de encontrar determinados amigos. Não dá pra se comprometer a longo prazo, pois a gente de fato não sabe o que vai ser do dia que planejamos dar uma saidinha com os amigos pra conversar e tomar uma cervejinha.  Por vezes, bate um sentimento de isolamento. Você sem querer se isola dos demais e os demais sem querer se isolam de você; Complicado de explicar, foda de vivenciar.

O fato é que mesmo me sentindo tantas vezes com vontade de fazer algo, com medo das escolhas que fiz para meus filhos, do cansaço depois de dias sem dormir eu agradeço imensamente pela oportunidade de ser mãe. Não existe coisa mais forte. Não existe experiência mais instigante e que nos alimenta todos os dias com desafios e muitas recompensas. Sabe o cansaço que mencionei acima? Ele não desaparece, mas você tira energia de algum canto de você e quando vê está brincando com seus filhos, mesmo com os olhos fechados. Aquele sentimento de estar perdendo algo lá fora, vira fumaça quando você ouve um "mamãe, amo cocê". As fadas das histórias que você conta para ses filhos te emprestam a varinha mágica delas e você vira a princesa dos seus filhos e no final do seu dia, mesmo estando exausta, percebe que tudo foi "feliz para sempre" simplesmente por você estar compartilhando sua vida com outros seres que ao descobrirem o mundo te ensinam a rever o seu próprio mundo.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Conversas com Raquel


Raquel: Mamãe, cocê (você) tá dodói?
Eu: Tô sim filha...
Raquel: Ahhh, eu cuido de cocê mamãe!
Eu: Ah, que bom filha, que você cuida da mamãe...
Raquel: Eu so fote mamãe!
Eu: Você é forte?
Raquel: So fote que nem o papai!!!

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Primeiro dia dos Pais [Post do Jardel]

Nossa bebezinha esta crescendo. Hoje participei pela primeira vez de uma destas apresentações de dia dos pais, promovida pela escolinha. Meu olhos quase suaram quando aquela turminha entrou. A Quel era a maior de todas, para variar. Fizeram uma dancinha, alguns choravam, outros correram de medo e teve alguns ainda que não fizeram nada.

Minha princesa não. Ela dançou certinho a coreografia (Orgulho hehehe, falei aquela lá é a minha). E no final correu para me abraçar.

"Papai, eu te amo você", ela disse.

E o pai bobo esqueceu de gravar, de tão vidrado que estava com tudo. Bem, pelo menos ficou na retina e na memória. Nunca vou esquecer.

Te amo você também princesinha Quel.

Aproximadamente 480 injeções...

Samuel acabou de completar dois meses na semana passada.  Ele é realmente um bebê muito fofo. Daqueles que mamam e dormem. Talvez por isso, ele esteja se desenvolvendo tão bem.

Aproveitando a deixa da semana internacional do aleitamento materno, quero compartilhar minha experiência sobre este assunto. Quando Raquel nasceu, tive diversas complicações para conseguir dar de mamar. Mas insisti. E consegui amamentar a pequena até 1 ano e 9 meses. Parei apenas quando descobri que estava grávida de Samuel. Pensando em tudo que havia enfrentado na primeira experiência, me preparei psicologicamente para enfrentar qualquer dificuldade que viesse a ter com o novo bebê. Pois bem, nosso fofo nasceu, e nos primeiros dias de vida, quem disse que o pequeno queria mamar. Nada!. Ficava dormindo o tempo todo. Era uma luta a cada mamada pra fazer ele acordar e depois para fazer ele abocanhar corretamente a mama. Sério, por vezes ele ficava uns 10 minutos ou mais só pra pegar o seio. Claro que quando ele pegava, eu deixava ele esvaziar totalmente o seio, nada de mudar de peito e correr o risco dele dormir novamente. Quando estávamos ainda aprendendo a nossa química da hora do mamar, descobri que estava com trombose. Foi um choque. Fiquei totalmente transtornada. Eu só pensava que iria ter que ir pro hospital e deixar meu bebezinho... mas o que mais me afligia, não era me separar dele, era deixar ele sem meu peito. Como assim? Na minha cabeça, bebês tem que mamar no peito (tirando os casos em que por algum motivo físico ou de saúde a mãe não pode amamentar)... Sério, eu só conseguia chorar. Tentamos fazer o tratamento em casa para que eu pudesse ficar pertinho dele dando leite do peito... não deu certo... é impossível fazer um tratamento pra trombose que exige repouso total tendo um bebê pequeno e uma bebê de 2 anos... Conversei com minha obstetra e ela disse que eu poderia levar o Samuel junto comigo pro hospital. Beleza! Pulos de alegria... Me internei e continuei a amamentar. O tratamento é basicamente repouso e injeções de clexane de 60 mg duas vezes ao dia.

Estava mais calma, até aparecerem certos médicos desinformados que me diziam a toda hora que achavam que eu iria ter que suspender a amamentação. Como assim? Teve um deles que foi categórico dizendo que não poderia dar de mamar pois o remédio fazia mal para o bebê. Na hora comecei a chorar na frente dele. Se faz mal, como deixaram eu tomar até agora? Na verdade ele não sabia o que estava falando. Como não sabia, falou a resposta mais fácil  que é dizer que não dá.

Conversando com minha obstetra, pediatra e cardio vascular, todos disseram que não haveria nenhum problema para o bebê. Tanto é que estamos firmes e fortes. O pequeno está bem gordinho apenas com leite do peito. Eu já nem sei mais onde injetar tanta injeção (hoje são 4 por dia)... mas sinceramente, a dor de uma picadinha de uma agulha é nada perto do momento da amamentação.